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Leilão viabiliza mais de R$ 635 milhões em investimentos hidrelétricos no RS

O leilão de energia realizado nesta sexta-feira (22) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) teve entre os projetos que garantiram a venda de suas gerações duas hidrelétricas de médio porte e cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) gaúchas, que significarão um aporte de mais de R$ 635 milhões para serem construídas. Essas usinas somam uma capacidade instalada de cerca de 113 MW (o correspondente a aproximadamente 2% da potência hidrelétrica instalada hoje no Rio Grande do Sul).

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O leilão de energia realizado nesta sexta-feira (22) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) teve entre os projetos que garantiram a venda de suas gerações duas hidrelétricas de médio porte e cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) gaúchas, que significarão um aporte de mais de R$ 635 milhões para serem construídas. Essas usinas somam uma capacidade instalada de cerca de 113 MW (o correspondente a aproximadamente 2% da potência hidrelétrica instalada hoje no Rio Grande do Sul).

Dos empreendimentos a operarem no Rio Grande do Sul, foram bem-sucedidos no leilão as usinas Foz do Prata (no rio da Prata), Bugres (rio Santa Cruz), Forquilha II (rio Forquilha), Lixiguana (rios Turvo-Ituim), Fazenda Velha VTH (rio Turvo), Vale do Leite (rio Forqueta) e Saltinho (rio Ituim). O maior desses complexos, com 49 MW de potência, é o de Foz do Prata, que será desenvolvido pela cooperativa Creral, que tem sede em Erechim. O presidente da associação, Alderi do Prado, em recente entrevista ao Jornal do Comércio, adiantou que a meta é que a usina entre em funcionamento até o primeiro semestre de 2029.

A estrutura será implementada entre os municípios de Veranópolis e Nova Roma do Sul e o investimento atualmente previsto na iniciativa, de acordo com Prado, é em torno de R$ 400 milhões. No total do leilão, 65 usinas venderam energia no certame, o que representará um investimento de aproximadamente R$ 5,46 bilhões em diversos estados brasileiros. A capacidade instalada somada desses complexos será de 815,5 MW.

Podiam participar do certame PCHs, Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) e usinas hidrelétricas (UHE) com potência inferior a 50 MW. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 241 projetos para concorrer na disputa, que somavam 2.999 MW de capacidade – um recorde em relação a empreendimentos hidrelétricos dessas categorias em leilões do gênero.

Em concorrências como a ocorrida nesta sexta-feira, empresas geradoras competem para vender energia elétrica para distribuidoras e comercializadoras, que a repassam aos consumidores finais. O Leilão A-5 (que significa até cinco anos para começar a entregar a geração) prevê que a energia vendida precisará começar a ser fornecida, no máximo, até 1o de janeiro de 2030 e o contrato de suprimento será de 20 anos.

Entre as iniciativas cadastradas, as CGHs (usinas que vão até 5 MW de potência) registraram 50 projetos (138 MW), as PCHs (estruturas de 5 MW a 30 MW de capacidade), 184 empreendimentos (2.592 MW), e as hidrelétricas, até 50 MW, sete projetos (269 MW). No total dos projetos inscritos no leilão, 23 eram do Rio Grande do Sul (três hidrelétricas, 12 PCHs e oito CGHs). Esses empreendimentos alcançavam uma capacidade instalada de 209 MW.

O recordista entre os estados foi Santa Catarina, com 54 iniciativas cadastradas, que significavam 522 MW de potência. O Custo Marginal de Referência que a energia começou a ser ofertada no leilão foi de R$ 411,00/MWh. No entanto, com o decorrer do certame esse valor caiu para R$ 403,88/MWh, um deságio de 3,16%.

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