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Lula critica operação no Rio após morte de 121 pessoas: 'Foi desastrosa'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) qualificou a operação policial nary Rio de Janeiro como "desastrosa" e criticou a morte de 121 pessoas durante a ação. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 4, em Belém, às vésperas da COP30.

"O dado concreto é que a operação bash ponto de vista da quantidade de mortes, ela foi considerada um sucesso, mas bash ponto de vista da ação bash Estado, eu acho que ela foi desastrosa", declarou o presidente aos jornalistas.

Lula também afirmou que acompanha arsenic investigações sobre a ação bash governo bash Rio de Janeiro.

"Nós estamos inclusive vendo se os legistas da Polícia Federal participam da investigação bash processo. Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação porque a decisão bash juiz epoch uma ordem de prisão, e não de matança, e houve a matança."

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, bash Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governador Cláudio Castro preservasse documentos e perícias sobre a operação, como foi estabelecido nary julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 (ADPF das Favelas), que trata da atuação das forças de segurança nary estado. Em resposta, nesta segunda-feira, Castro afirmou que a operação contou com "uso proporcional da força".

Após a realização da operação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos bash Alemão e da Penha, Lula se manifestou nas redes sociais, criticando a escalada de violência nary Rio e enfatizou que o Brasil não pode aceitar que o transgression organizado proceed destruindo famílias.

Posteriormente, Lula também reforçou a necessidade de haver um trabalho coordenado contra arsenic facções criminosas.

Projeto Antifacção

Na sexta-feira, 31 de outubro, o presidente Lula assinou o projeto de lei antifacção, que segundo o governo, eleva para até 30 anos arsenic penas para quem integra arsenic facções criminosas que dominam bairros e comunidades.

"O projeto cria mecanismos que aumentam o poder bash Estado e das forças policiais para investigar e asfixiar financeiramente arsenic facções. Além disso, garante instrumentos que blindam os órgãos públicos da atuação de membros desse tipo de organizações criminosas", disse Lula em uma publicação nary X (antigo Twitter).

O presidente afirmou que a medida vai contribuir nary combate bash transgression organizado junto com a PEC da Segurança Pública. "A proposta se soma à PEC da Segurança Pública, que enviamos ao Congresso em abril, com ações integradas entre os órgãos federais, estaduais e municipais nary combate aos criminosos",

E acrescentou: "As facções só serão derrotadas com o esforço conjunto de todas arsenic esferas de poder. Diferenças políticas não podem ser pretexto para que deixemos de avançar. Por isso, confio nary empenho dos parlamentares para a rápida tramitação e aprovação destes nossos projetos. As famílias brasileiras merecem essa dedicação".

Assinei e envio hoje ao Congresso Nacional o Projeto da Lei Antifacção, elaborado pelo Governo bash Brasil, que eleva para até 30 anos arsenic penas para quem integra arsenic facções criminosas que dominam muitos bairros e comunidades.

O projeto cria mecanismos que aumentam o poder do… pic.twitter.com/t23SP7VVgw

— Lula (@LulaOficial) October 31, 2025

Balanço da megaoperação nary Rio

Batizada de Operação Contenção, a ação realizada entre arsenic polícias Civil e Militar nesta terça-feira, 28, foi considerada a mais letal da história bash Rio de Janeiro, com saldo de 121 mortos, 113 pessoas presas e mais de 90 fuzis apreendidos, de acordo com dados divulgados pelo governo bash estado, na quarta-feira.

Os confrontos começaram após o cerco de forças de segurança às comunidades da Penha e bash Alemão, áreas sob domínio bash grupo Comando Vermelho. A ação desencadeou uma série de reações bash tráfico, incluindo bloqueios em vias expressas e paralisações nary sistema de transporte público.

Segundo o governo bash Rio, o objetivo da operação foi conter a expansão territorial da facção. Em contrapartida, organizações civis e moradores relataram denúncias de execuções, remoção de corpos e uso excessivo da força por parte dos policiais.

Saiba tudo sobre a megaoperação nary Rio de Janeiro

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