O presidente mencionou Venezuela, Haiti e Cuba ao falar de instabilidades no Caribe e na América Latina.
Lula não citou os EUA, que deslocaram navios militares para o Caribe sob pretexto de combater o narcotráfico, mas disse que a região vive "momento de crescente polarização e instabilidade".
"Outras partes do planeta já testemunharam intervenções que causaram danos maiores do que se pretendia evitar, com graves consequências humanitárias", afirmou.
Lula se afastou do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mas não rompeu relações com Caracas. Maduro continua no cargo mesmo após eleição contestada, na qual não foram apresentadas atas para atesar o resultado.
Segundo Lula, a prioridade é manter a região como "zona de paz". Já o combate ao tráfico não deve ser feito por meio da equiparação entre criminalidade e terrorismo - método adotado pelo governo Trump.
"A forma mais eficaz de combater o tráfico de drogas é a cooperação para reprimir a lavagem de dinheiro e limitar o comércio de armas. Usar força letal em situações que não constituem conflitos armados equivale a executar pessoas sem julgamento", afirmou Lula.

Lula discursa na 80ª Assembleia Geral da ONU
Lula voltou a afirmar que a guerra entre Rússia e Ucrânia não será encerrada pela via militar, o que exige um esforço diplomático dos países.
"No conflito na Ucrânia, todos já sabemos que não haverá solução militar. O recente encontro no Alaska despertou a esperança de uma saída negociada. É preciso pavimentar caminhos para uma solução realista. Isso implica levar em conta as legítimas preocupações de segurança de todas as partes", disse.
A guerra se arrasta há mais de três anos, iniciada após a invasão por tropas russas do território ucraniano.
O governo russo citou entre os motivos do ataque a possível entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), considerada uma ameaça à segurança do país.
Lula mais uma vez colocou o Brasil, junto com a China, à disposição para mediar uma solução negociada entre Rússia e Ucrânia.
Lula discursa na ONU — Foto: Al Drago/Reuters

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            1 mês atrás
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