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Publicado 11.12.2023 16:20 Atualizado 11.12.2023 17:11
© Reuters Lula enviará Celso Amorim para reunião entre Venezuela e Guiana
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado para reunião entre os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, para discutir a disputa territorial que envolve a região de Essequibo. O petista, contudo, não irá ao encontro e enviará o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim. A reunião será na 5ª feira (14.dez.2023) em São Vicente e Granadinas.
Em 24 de novembro, Celso Amorim esteve em Caracas com Maduro. O encontro se deu para falar da questão de Essequibo, em decorrência da possibilidade da escalada de um conflito armado entre as nações. No sábado (9.dez), Maduro telefonou para Lula. Segundo o Planalto, o petista disse ser importante evitar medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação.
O ministro da Defesa, José Múcio, já disse que o Brasil não vai permitir o uso do território de Roraima –que faz fronteira com Venezuela e Guiana– para uma eventual ação dos venezuelanos contra o país vizinho. Segundo ele, há um reforço das Forças Armadas no Estado brasileiro para preservar a fronteira nacional, mas que isso não significa que o país vá “se meter em confusão”.
A Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e a Caricom (Comunidade do Caribe) vão mediar a reunião entre os 2 líderes. Em carta enviada para Maduro e Ali, o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, disse que o encontro será “histórico” e “um sucesso”. Leia a íntegra do documento (PDF – 348 kB).
ENTENDA
Os venezuelanos votaram e aprovaram, em 3 de dezembro, em referendo sobre a anexação da região de Essequibo, que corresponde a 74% do território da Guiana. A medida, de caráter consultivo, foi anunciada por Maduro em 10 de novembro.
A disputa entre os países dura mais de 1 século. Essequibo tem 160 mil km² e é rica em petróleo e minerais, além de ter saída para o Oceano Atlântico.
Em 11 de novembro, o governo da Guiana classificou a medida como provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional. Também acusou o líder venezuelano de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do Estado soberano da Guiana.

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