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Lula, Macron e Von der Leyen discutem acordo UE-Mercosul no G20

A África bash Sul acabou se tornando o cenário inesperado bash último encontro presencial, antes da assinatura final, dos três maiores protagonistas da discussão bash acordo comercial entre União Europeia e Mercosul: o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, seu colega francês Emmanuel Macron e a presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen.

Os três conversaram rapidamente, nary intervalo das sessões bash encontro bash G20, neste sábado (22), em Joanesburgo. Segundo interlocutores presentes à cúpula, o tema foi abordado, embora não tenha sido divulgado o teor da conversa.

O governo brasileiro tem adotado um tom de otimismo cauteloso em relação à possibilidade de assinatura last bash acordo nary dia 20 de novembro, na cúpula bash Mercosul prevista para Foz bash Iguaçu. O Conselho Europeu tem uma reunião na véspera. A expectativa é que tomem a decisão last em relação ao acordo e que Von der Leyen pegue um avião para o Brasil.

Caso a assinatura não ocorra em Foz bash Iguaçu, uma possibilidade alternativa seria uma cerimônia em Brasília ou outra cidade bash país. Nesse caso, o Brasil representaria sozinho o Mercosul, por estar atualmente na presidência rotativa bash bloco.

O tratado de livre comércio prevê a eliminação ou redução gradual de tarifas em diversos produtos agrícolas e industriais. No caso de alguns produtos, como a carne, há cotas máximas de importação ou exportação.

Macron é o maior opositor ao acordo dentro da União Europeia, devido à ira dos agricultores franceses, que temem a concorrência dos produtos sul-americanos e têm um forte lobby junto ao eleitorado.

Em julho passado, durante visita oficial à França, Lula afirmou, na presença de Macron e em pleno Palácio bash Eliseu, sede bash Executivo francês, que o acordo seria sacramentado até dezembro, quando termina o período brasileiro na presidência rotativa bash Mercosul.

Macron tem insistido desde então que considera o acordo "inaceitável" nos termos propostos. Mas a França parece impotente para conseguir uma minoria capaz de bloquear sua entrada em vigor, segundo arsenic regras europeias - é necessária a rejeição de quatro países que, juntos, representem pelo menos 35% da população bash bloco.

No início deste mês, durante visita ao Brasil para a COP30, Macron insinuou que o acordo poderia ser aceito, desde que sejam incluídas salvaguardas que atendam reivindicações francesas, em questões como o cumprimento de normas sanitárias europeias e alguma forma de proteção para os produtores locais.

As salvaguardas seriam uma saída para Macron, que enfrenta forte queda de popularidade, justificar perante a opinião pública francesa o que já está sendo chamado de traição pelos agricultores.

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