🗾Lula e Ishiba chegaram ao Palácio Akasaka por volta das 19h10, no horário local (7h10, no horário de Brasília).
🗾O Palácio Akasaka, que fica no distrito de mesmo nome em Tóquio, é usado pelo governo do Japão para receber chefes de Estado.
Em fala após o encontro, Ishiba citou o desejo de ampliar os investimentos no Brasil de empresas japonesas e pontuou o desejo de elevar o patamar da relação entre o país e o Mercosul.
Lula também celebrou a parceria entre os países, mas aproveitou a oportunidade para lamentar a crise climática e a escalada dos conflitos armados mundo afora (leia abaixo).
O primeiro-ministro afirmou que Japão e Brasil formarão uma estrutura para discutir formas de ampliar a relação comercial com o bloco sul-americano, cuja presidência rotativa ficará com Lula no segundo semestre deste ano.
Ishiba também informou que enviará especialistas sanitários ao Brasil para avançar nas tratativas a fim de abrir o mercado japonês para a carne bovina produzida no Brasil.
Lula se reúne com primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba — Foto: TV Globo/Reprodução
O primeiro-ministro ainda se comprometeu a cooperar com o Brasil nas discussões da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 30), que acontecerá em Belém (PA) em novembro.
Também em discurso pós-reunião, Lula voltou a afirmar que é preciso ampliar a relação comercial com o Japão para patamares acima dos US$ 17 bilhões registrados em 2011. O presidente também reforçou o desejo de chegar a um acordo comercial via Mercosul.
"Espero lançar negociações de um acordo com o Japão durante a presidência brasileira no próximo semestre", disse.
O presidente ainda demonstrou otimismo para parcerias com o Japão em ações de preservação ambiental e transição energética.
Lula também afirmou a Ishiba que a defesa do multilateralismo será "tema central" da cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.
Lula lamenta crise climática e conflitos
Lula aproveitou o discurso para, mais uma vez, lamentar o avanço da crise climática e pedir maior comprometimento dos países com a pauta.
O brasileiro também citou, em tom de lamento, a escalada de conflitos pelo mundo. Desde que tomou posse, em 2023, o brasileiro vem criticando a invasão russa na Ucrânia e o confronto entre Israel e grupos terroristas na Faixa de Gaza.
"Nós estamos vendo os países que simbolizavam a ação democrática sofrendo riscos de desestabilização pela função e participação da extrema-direita, nós vimos o que está acontecendo na Europa, que era uma parte do mundo que só vivia em termos de tranquilidade", disse Lula.
Jantar com imperador na véspera
No discurso, Lula elogiou a ligação entre os dois países e disse contar com o "firme engajamento" do Japão na COP 30.
Segundo o governo brasileiro, o Japão recebe Lula como uma visita de "primeira categoria" – a mais alta da diplomacia local, realizada apenas uma por ano, o que prevê a audiência com o imperador.
Antes da reunião bilateral, Lula e Ishiba participaram de um fórum empresarial em Tóquio. Lula lamentou a queda na relação comercial com o Japão de US$ 17 bilhões em 2011 para US$ 11 bilhões em 2024 e defendeu um acordo do Japão com o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
Lula também destacou que considera "essencial" para integração a manutenção da isenção recíproca de visto de negócios e turismo entre Brasil e Japão.

Lula é recebido pelo imperador com honraria máxima do Japão
O presidente afirmou que é preciso defender a democracia, o livre comércio e o multilateralismo.
Lula também afirmou que seu governo garante estabilidade para investimentos, citou a reforma tributária, os dois anos de crescimento do PIB e sua política econômica para tentar aumentar a renda do trabalhador.
O presidente ainda frisou a importância de ter avanços na proteção ambiental durante a Conferência da ONU para o Clima, a COP 30, que será realizada em novembro em Belém.

Presidente Lula faz viagem oficial ao Japão
Venda de aeronaves da Embraer
Durante o fórum empresarial, Lula citou a venda de 15 jatos E-190 da Embraer à empresa japonesa All Nippon Airways (ANA), com possibilidade de aquisição de mais cinco aeronaves.
"A Embraer tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e tem mercado importante aqui no Japão. A ANA, maior companhia aérea japonesa, anunciou e fizeram acordo hoje a compra de até 20 jatos E-190 da Embraer, que eu posso dizer ao primeiro-ministro Ishiba que é de muita qualidade os aviões da Embraer. Quem compra 20 pode comprar um pouco mais e quem sabe todas as empresas japonesas podem voar de avião da Embraer", afirmou.
Segundo o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o negócio gira em torno de R$ 10 bilhões.

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7 meses atrás
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