Os franceses vêm adotando uma postura protecionista para resguardar seus produtores rurais, o que tem atrasado a implementação do acordo.
Presidente da França, Emmanuel Macron, e presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. — Foto: Ricardo Stuckert/ Presidência da República
"Eu vou encontrar com o Macron, na COP30 [Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima], e eu penso que quando ele estiver embaixo de uma árvore de 30 metros de altura e ele perceber a beleza daquela floresta, ele vai falar: eu vou fazer acordo com o Brasil", prosseguiu Lula.
Um dos pontos de insegurança para os franceses é que eles temem perdas para a agricultura do país na competição com o agronegócio brasileiro. Sobre isso, Lula disse que o agro nacional exporta produtos como soja e milho para a Europa e não há intenção de prejudicar os franceses.
“Eu não quero que a gente pare de comprar vinho da França, embora a gente produza vinho. Não quero deixar de comprar champanhe da França, embora a gente produza. Não quero deixar de comprar queijo francês, embora a gente produza também. A política comercial é uma via de duas mãos. A gente vende, a gente compra”, declarou Lula.
Em sua fala neste sábado, Lula defendeu que o trâmite remanescente possa correr independentemente da discordância francesa.
"Eu não quero que seja um acordo em que as pessoas fiquem de cara feia. Nós vamos continuar conversando com a França, porque a França é um bom parceiro político, econômico, cultural e histórico. Eu estou convencido de que até eu deixar a Presidência do Mercosul vamos ter esse acordo assinado com todo mundo sorrindo”, disse o presidente brasileiro.
Nesta sexta (6), Lula recebeu o título de doutor honoris causa na Universidade Paris 8 e foi homenageado na Academia Francesa.Segundo o governo, Lula foi o segundo brasileiro a receber a distinção — o anterior foi Dom Pedro II em 1872.
De acordo com a agenda oficial do presidente brasileiro, neste sábado (7) Lula vai para Nice, também na França. Em Nice, Lula participará da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, e visitará a Interpol em Lyon. A Interpol atualmente é comandada pelo brasileiro Valdecy Urquiza, delegado da Polícia Federal.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
4 meses atrás
11
/https://s04.video.glbimg.com/x720/14073319.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/F/6/U6S7EQQpi2UleBtvjw4A/afp-jim-watson-mostra-o-presidente-dos-eua-donald-trump-e-em-washington-dc-em-9-de-julho-de-2025-e-o-presidente-venezuelano-nicolas-maduro-d-em-caracas-em-31-de-julho-de-2024..jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/M/e/UbDA9tShulKnsGKRGQrg/2025-11-05t194519z-2000226990-rc2iqhap1dn1-rtrmadp-3-usa-trump.jpg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro