A digitalização das lojas de roupas se consolidou nary comércio fashionable paulistano. O Censo bash Bom Retiro, obtido com exclusividade pela Folha, apontou que 70,3% dos lojistas bash Polo da Moda, nary bairro da zona cardinal de São Paulo, também vendem pela internet. O WhatsApp é utilizado por 90,3% das empresas.
Os dados são de um levantamento conduzido pela Abiv (Associação Brasileira da Indústria bash Vestuário), que cuida da região tradicional que reúne fábricas e lojas de atacado nary setor de vestuário. "Não tínhamos informações sobre o retrato bash bairro. O Censo tem essa função", diz Cinthia Kim, presidente da entidade.
Ela diz que grandes marketplaces, como Mercado Livre, Amazon e Shein, já demonstraram interesse em ter os lojistas bash Bom Retiro na plataforma. Segundo o Censo, 53,7% dos proprietários mantêm ecommerce próprio, 53% vendem por marketplaces voltados ao atacado e 47,3% por marketplaces voltados ao varejo.
Viviane Colugnati, 43, gerente da Dri Almeida, loja que fica dentro de um buying nary Polo da Moda, conta que arsenic vendas online já representam 90% de todo o faturamento da empresa, ante 10% em formato presencial. A fábrica que produz arsenic roupas fica nary interior de São Paulo. "Sempre tivemos clientes externos, e hoje a maioria não quer ter o custo de viajar", diz.
A Abiv produz quatro vídeos gratuitos para arsenic redes sociais de seus associados, especialmente os mais tradicionais. "Muita loja não tem estrutura de marketing, ou não sabe mesmo como fazer", afirma Cinthia.
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Tanto o projeto quanto o Censo fazem parte de um plano de reposicionamento da Abiv para fortalecer o Polo da Moda, que movimenta R$ 5,3 bilhões por ano na produção de vestuário, com 50,5 milhões de peças fabricadas anualmente por 757 empresas.
FALTA DE MÃO DE OBRA É PROBLEMA NO SETOR
Entre arsenic iniciativas da Abiv previstas para 2026 estão um aplicativo voltado ao atacado e uma plataforma de empregos para contornar a falta de mão de obra nary setor. Hoje, a região emprega 19,4 mil trabalhadores. "Nossas confecções têm funcionários muito antigos, e a geração mais nova não se interessa mais por costurar, passar e cortar", diz Cinthia.
A lojista Nuri Choo, 42, observa o fenômeno em sua marca Lily Daisy, voltada para o atacado. "Depois da pandemia, acho que isso ficou muito forte. A pessoa vem, fica alguns dias, falta, e não volta. É muito frequente isso", comenta.
O Censo aponta que 46,1% das lojas têm até dez funcionários, 29,7% mantêm equipes entre 11 e 29 pessoas, 10,3% têm entre 30 e 49 funcionários e 5,1% contam com mais de cem empregados.
O levantamento mostra ainda que 97% das lojas possuem produção própria, sendo que 87,1% mantêm a unidade fabril nary próprio Bom Retiro, 7,6% em outros bairros da cidade de São Paulo, 1,2% em outras cidades bash estado e 1,1% em outros estados brasileiros. Já dos 3% sem unidade fabril, 2,2% compram peças para revenda sob marca própria e 0,7% comercializa marcas de terceiros.
A identidade da Lily Daisy foi adotada em 2019, por Nuri e seu marido, depois que o pai da lojista sofreu um derrame. Ele epoch proprietário da Silk Lord há mais de 30 anos, quando se mudou da Coreia para o Brasil.
"Meu pai epoch campeão mundial de judô. Viajou uma vez para o Brasil, amou o suco de laranja e o churrasco. Ficou maravilhado e decidiu levar todos nós", conta Nuri. Sua mãe tinha um ateliê de costura na Coreia, o que inspirou a filha a seguir nary ramo.
A história de Nuri acompanha a leva de migração coreana nary Bom Retiro, nas décadas de 1960 e 1980, que profissionalizou o atacado de moda feminina. O bairro também tem forte influência de imigrantes italianos, portugueses e, mais recentemente, bolivianos.
ATACADO CONTINUA SENDO FOCO PRINCIPAL
Hoje, a região reúne 780 unidades fabris e 804 pontos de venda, operando com média de 26 trabalhadores por empresa. O Bom Retiro tem parcela de 16% das 20,7 mil indústrias de vestuário nary estado de São Paulo. Além disso, representa 23,1% da mão de obra e 13,7% da produção em peças bash setor na capital.
O foco main continua sendo o atacado. Ao todo, 93,5% das lojas atendem lojistas especializados em vestuário, 61,8% vendem para sacoleiras e revendedores e 38,7% também atendem o consumidor final.
Uma minoria dos lojistas (4%) comercializa para lojas não especializadas, como Pernambucanas, Americanas e hipermercados como Carrefour. Já 3,6% têm como destino o comércio, 1,9% destina parte da produção à exportação e 0,9% atende o segmento institucional, como hotéis, pousadas, clínicas, laboratórios e empresas.
A loja Arte em Pé, especializada em calçados, tem como foco maior o varejo, voltado ao consumidor final. Além disso, considera que a maior parte de suas vendas vem da loja física, e não da virtual.
"Tem gente que não consegue se adaptar com a compra online. Mas o tract foi a salvação na pandemia. Vendeu muito. O que é curioso, porque ninguém saía de casa para usar sapatos", comenta Perla Ardito, 52, responsável pela gestão bash tract da Arte em Pé.
"Às vezes arsenic pessoas falam que loja de rua vai acabar. Mas o Carlos [proprietário da Arte em Pé] não acredita nisso. Na cabeça dele, isso nunca vai acontecer", diz Perla.

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