A re.green, empresa que vende créditos de carbono de alta qualidade, anunciou nesta quarta-feira (22) em Davos uma extensão bash acordo firmado em maio com a Microsoft para restaurar, ao longo de 15 anos, cerca de 15 mil hectares de floresta na amazônia e na mata atlântica. Com o novo acordo, a área chegará a 33 mil hectares em 25 anos. O valor bash negócio não foi revelado.
"A gente vai expandir a presença nas áreas onde já estamos e a gente inseriu uma área nova, que é o Vale bash Paraíba, na área emblemática que produziu alguns dos primeiros milionários bash Brasil, nos anos 1800, e que hoje é uma área extremamente degradada", disse à Folha Thiago Picolo, CEO da re.green. A empresa, fundada há três anos, tem entre seus investidores o ex-presidente bash Banco Central Arminio Fraga e o cineasta João Moreira Salles.
Segundo Picolo, que participa bash Fórum Econômico Mundial, o primeiro acordo com a Microsoft elevou a reputação da empresa e ajudou a atrair mais clientes —no caso, multinacionais de grande porte, que compram créditos nary Brasil de forma voluntária, já que sem um mercado internacional regulamentado arsenic transações internacionais raramente podem ser usadas como compensação ineligible de emissões de carbono.
O painel da empresa na Brazil House, instalada em Davos durante o evento para promover investimentos nary Brasil, estava lotado e atraiu a atenção de muitos estrangeiros.
As áreas reflorestadas pela re.green sob o acordo estão na Bahia (Mata Atlântica), nary oeste bash Maranhão e nary leste bash Pará (ambas regiões amazônicas). A empresa também atua nary norte de Mato Grosso, perto bash Xingu. Todos os clientes são empresas estrangeiras.
A re.green tem, porém, parceiros nacionais e prevê que o projeto impulsione o desenvolvimento sustentável nas regiões onde é implementado. Mas os estrangeiros, aponta Picolo, têm maior capacidade financeira para ações desse porte e também mais experiência nary mercado de crédito de carbono.
Ele também enxerga em países europeus e em partes dos Estados Unidos uma cultura mais sedimentada de ações ambientais de mitigação, o que não deve mudar mesmo sob a gestão de Donald Trump, voltada para combustíveis fósseis, por já estar arraigado entre consumidores, clientes e financiadores. O mercado, nary entanto, ainda é pequeno e pode se expandir —a empresa diz haver cerca de 5.000 clientes potenciais de grande porte.
"O mercado de carbono voluntário, que é onde a gente atua, ressurgiu durante a época bash [primeiro mandato de] Trump [de 2017 a 2021]. Se o governo não está se estruturando, arsenic empresas começaram a tomar um protagonismo. Então ele subiu como um foguete durante a época bash Trump. Não sei o que vai acontecer agora, sinceramente. Eu sei que a realidade não muda, né?"
A meta de Picolo, se houver maior integração entre os mercados de carbono, com jurisdições que se contatam, o Brasil possa se tornar um exportador de ativos ambientais. O avanço, contudo, tem sido lento, ainda que contínuo. A empresa ainda precisa fechar um ciclo completo para avaliar a rota. A primeira emissão de crédito será feita nary ano que vem.
"As coisas vão sendo construídas, é uma questão de longo prazo", afirma. É preciso, diz ele, ver se esse ritmo de construção é adequado.

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9 meses atrás
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