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'Não temos medo', diz ativista brasileiro em barco junto com Greta Thunberg a caminho de Gaza

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A ativista sueca Greta Thunberg também está na embarcação. No início da tarde deste domingo, Thiago afirmou que eles estavam a 155 milhas náuticas de Gaza, o equivalente a cerca de 287 km.

Thiago Ávila, ativista brasileiro, está em barco junto com Greta Thunberg a caminho de Gaza — Foto: Reprodução/Instagram

No post, Thiago afirmou que a declaração do ministro israelense indica o planejamento de um crime de guerra. "Estamos em águas internacionais e vamos para águas palestinas. Nenhuma dessas áreas está sob o controle" de Israel, segundo ele.

"Vamos continuar nesse barco com 12 pessoas a levar comida, medicamentos", disse Thiago. O brasileiro afirmou que o grupo transporta comida, suplementos médicos e ajuda para a população de Gaza. "Continuamos nossa jornada".

'Não temos medo', diz ativista brasileiro em barco a caminho de Gaza

'Não temos medo', diz ativista brasileiro em barco a caminho de Gaza

Mais cedo, Katz afirmou que Israel não permitirá que ninguém quebre o bloqueio naval do território palestino. Segundo ele, o objetivo do bloqueio é impedir que o grupo terrorista Hamas importe armas.

"À antissemita Greta e seus companheiros porta-vozes da propaganda do Hamas, digo claramente: vocês devem voltar, porque não chegarão a Gaza", escreveu Katz em seu perfil na rede social X.

Os ativistas anunciaram que pretendiam chegar às águas de Gaza neste domingo (8). Em uma publicação no Instagram nesta manhã, o grupo diz que os radares da embarcação sofreram uma "interferência eletrônica". A situação foi normalizada após cerca de 30 minutos.

Rima Hassan, deputada francesa no Parlamento Europeu e descendente de palestinos, também está a bordo. Ela foi proibida de entrar em Israel devido à sua oposição às políticas israelenses em relação aos palestinos. O navio transporta também o ator Liam Cunningham, da série "Game of Thrones".

Durante uma coletiva de imprensa antes da partida da embarcação, Thunberg disse que o "silêncio mundial diante da situação [em Gaza] equivale a 'um genocídio transmitido ao vivo'".

Israel nega as acusações de genocídio e classifica as críticas como antissemitas.

Após um bloqueio total de três meses com o objetivo de pressionar o Hamas, Israel começou a permitir a entrada de alguma ajuda básica em Gaza no mês passado, mas trabalhadores humanitários alertam para o risco de fome caso o bloqueio e a guerra não cheguem ao fim.

Uma tentativa anterior da Freedom Flotilla de chegar a Gaza por mar fracassou no mês passado, depois que outro navio do grupo foi atacado por dois drones enquanto navegava em águas internacionais próximas a Malta.

O grupo responsabilizou Israel pelo ataque, que danificou a parte dianteira da embarcação.

A guerra destruiu grandes áreas da Faixa de Gaza e deslocou cerca de 90% da população do território, deixando os moradores quase totalmente dependentes de ajuda internacional.

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