
Crédito, Getty Images
- Author, Mariana Alvim
- Role, Da BBC News Brasil em São Paulo
Há 7 minutos
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (19/08) que o governo dos Estados Unidos vai usar "todos os elementos do poder americano" para impedir que drogas cheguem ao país.
A declaração foi dada em meio a uma fala sobre a Venezuela.
Na segunda-feira (18/08), a agência Reuters publicou uma notícia, com base em relatos de duas fontes, afirmando que três navios de guerra americanos foram deslocados para a costa da Venezuela, com o objetivo de combater gangues envolvidas no tráfico de drogas.
Os navios USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson chegariam nas 36 horas seguintes, de acordo com a notícia de segunda-feira.
De acordo com uma fonte ouvida pela Reuters, cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais seriam mobilizados para os esforços dos EUA no sul do Caribe, além de aviões espiões P-8 e pelo menos um submarino de ataque.
Segundo essa fonte, a investida americana levaria meses.
Leavitt foi perguntada por uma jornalista sobre essa movimentação, mas não respondeu diretamente — abordando apenas a posição do presidente Donald Trump sobre o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
"O regime de Maduro não é o governo legítimo da Venezuela; é um cartel narcoterrorista. Maduro, na visão deste governo, não é um presidente legítimo; é um chefe fugitivo deste cartel, indiciado nos Estados Unidos por tráfico de drogas", disse a porta-voz dos EUA.

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Segundo reportagem desta terça-feira da CBS, parceira da BBC nos EUA, Nicolás Maduro afirmou que vai mobilizar 4,5 milhões de milicianos armados em todo o país em resposta às "ameaças bizarras" dos EUA.
As milícias nacionais da Venezuela foram criadas por Hugo Chávez, antecessor e mentor de Maduro. Essas forças civis alinhadas ao regime foram idealizadas como um apoio às forças do país, recebendo treinamento e armamento para isso.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, também assegurou que o país está preparado para responder: "Estamos mobilizados em todo o Caribe... em nosso mar, em nossa propriedade, em território venezuelano."
Apesar das hostilidades e diferenças, há quem veja uma aproximação recente e pragmática entre EUA e Venezuela, por exemplo com uma troca de prisioneiros em julho.

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2 meses atrás
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