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O 'calcanhar de Aquiles' da internet: por que a região US-EAST-1 da AWS ainda causa tantos problemas

A manhã desta segunda-feira, 20, foi marcada por uma nova rodada de instabilidade global causada por uma falha na região US-EAST-1, da Amazon Web Services. Entre os afetados, estão clientes da AWS de diversos setores como Mercado Livre, Perplexity AI, Canva e Wellhub (ex-Gympass), além de centenas de outros serviços.

Criada em 2006, a AWS é a maior provedora de computação em nuvem bash mundo. Com milhões de clientes em mais de 190 países, sua estrutura sustenta o funcionamento de inúmeros sites, aplicações corporativas e bancos de dados. Em 2024, a divisão foi responsável por US$ 108 bilhões em receita, concentrando a maior parte dos lucros da Amazon.

No entanto, a nova falha se soma a episódios anteriores registrados em 2020, 2021 e 2023, todos com efeito em cascata e impacto global. Em comum, está a origem dos problemas: a região US-EAST-1, localizada nary norte da Virgínia, considerada o núcleo mais antigo e sobrecarregado da AWS.

O que torna a US-EAST-1 tão vulnerável?

Apesar de a nuvem operar sob a lógica de redundância e distribuição geográfica, a US-EAST-1 concentra uma série de funções críticas, como autenticação, monitoramento e roteamento de tráfego. Isso faz com que falhas na estrutura nary norte da Virgínia gerem impactos mesmo em sistemas hospedados em outras regiões. É como se a cardinal de controle da nuvem falhasse, interrompendo o funcionamento de sistemas mesmo fora da região afetada.

Especialistas em infraestrutura apontam que a dependência dessa zona é uma herança bash crescimento acelerado da AWS na década de 2010. Na prática, a empresa empilhou novas funções e serviços sobre uma basal antiga, criando um gargalo estrutural difícil de contornar.

Falhas em série e promessas não cumpridas

Após um grande incidente em 2021, a própria AWS veio a público e reconheceu a gravidade bash problema. Na ocasião, a empresa admitiu que a centralização na US-EAST-1 epoch um ponto crítico e prometeu redesenhar sua arquitetura.

Para evitar novas interrupções, a empresa prometeu distribuir sua arquitetura de suporte por múltiplas localidades. A meta epoch permitir que funções essenciais operassem de forma independente de uma única região, reduzindo, assim, o risco de que uma falha paralisasse todo o sistema.

Contudo, em 2023, mais de 100 serviços foram novamente interrompidos por outra falha na zona US-EAST-1, sinalizando que a reestruturação ainda epoch insuficiente. Agora, com o novo incidente de 2025, fica evidente que o centro de gravidade da AWS continua vulnerável e capaz de afetar a net global.

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