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Obra de complexo aeronáutico em Guaíba deve movimentar 1500 trabalhadores

O complexo aeronáutico Aerociti, que será construído pela Aeromot em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, deverá movimentar 1.500 trabalhadores de maneira direta ou indireta ao longo da primeira fase de obras, que incluirá a construção de 1,8 quilômetro de pista e uma fábrica de aeronaves. A entrega dessa parte do projeto está prevista para 2027. Atualmente, 300 profissionais já foram mobilizados em estudos e consultorias.

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O complexo aeronáutico Aerociti, que será construído pela Aeromot em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, deverá movimentar 1.500 trabalhadores de maneira direta ou indireta ao longo da primeira fase de obras, que incluirá a construção de 1,8 quilômetro de pista e uma fábrica de aeronaves. A entrega dessa parte do projeto está prevista para 2027. Atualmente, 300 profissionais já foram mobilizados em estudos e consultorias.

Na quinta-feira da semana que vem, 23 de outubro, a pedra fundamental do projeto será lançada. O convite para o evento foi entregue ao presidente do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero, pela COO da Aeromot, Cristíane Cunha, em visita à sede do JC nesta quarta-feira (15).

A partir desse momento, será iniciada a limpeza da área, de 5 mil metros quadrados, e, na sequência, a terraplanagem do terreno. As estruturas da primeira fase do projeto começarão a ser erguidas em 2026.

Os estudos realizados para a liberação da execução do projeto mediante as exigências ambientais necessárias para as obras envolveram o aporte de R$ 60 milhões com recursos próprios, sendo que R$ 10 milhões do montante foram desembolsados neste ano. Até o final de 2027, outros R$ 240 milhões deverão ser investidos, envolvendo financiamentos que já estão encaminhados.

Até o final das obras no complexo, que deverão perdurar por dez anos, o investimento é estimado em R$ 3 bilhões, podendo movimentar até R$ 10 bilhões com a chegada de outros players ao local. Afinal, o projeto deverá incluir, além da pista e da fábrica, um hub de inovação, centros de pesquisa, logística e manutenção, e uma infraestrutura aeroportuária completa. É esperado que o ecossistema atraia, assim, universidades e empresas para se instalarem no local.

“A Aeromot desenvolveu essa inteligência de integração, trazendo a solução para o produto. E em nenhum lugar do mundo isso existe, é o nosso diferencial”, destacou Cristíane. Por esse motivo, o projeto não possui concorrente direto no mercado, conforme a COO.

Uma das principais novidades do projeto é a instalação da fábrica de aeronaves certificadas com produção para a companhia austro-canadense Diamond Aircraft no Brasil. Um dos modelos a serem confeccionados no local será o Diamond DA62, um bimotor leve, com baixo consumo de combustível e movido à querosene JET A1. Além disso, um novo modelo de aeronave, chamado AMT-X, 100% brasileiro, será desenvolvido para ser o primeiro no mundo a utilizar etanol como combustível.

Os planos ambiciosos foram escolhidos para se desenvolver em solo gaúcho devido a uma especificidade do Rio Grande do Sul: uma cultura aeronáutica observada por Cristíane e a presença de diversos ex-funcionários das empresas Viação Aérea Rio-Grandense (Varig) e da TAP M&E Brasil, que pertencia à TAP Portugal.

“Temos ainda bons profissionais, frutos dessas empresas, porque o gaúcho é muito ligado à terra e muita gente não quis ir para o Rio de Janeiro ou para Portugal para seguir, por exemplo, a TAP. Então, são profissionais muito diferenciados na aviação. Dentro da empresa, temos três com mais de 40 anos (de atuação). E existe toda essa cultura da aviação”, destacou Cristíane.

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