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ONU diz que funcionário morreu em explosão em Gaza; Hamas acusa Israel, que nega

A informação havia sido inicialmente divulgada pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Segundo o ministério, o bombardeio atingiu uma base da ONU em Deir al Balah, no território palestino, e deixou outros funcionários feridos (veja imagem acima).

Mais tarde, a ONU confirmou a morte e disse tratar-se de um funcionário estrangeiro. A nacionalidade dele não foi divulgada. Ainda de acordo com a ONU, a morte ocorreu por conta de uma "explosão" no escritório da organização em Deir al Balah.

O Exército israelense — que voltou a bombardear a Faixa de Gaza após um período de trégua em vigor desde janeiro — negou ter atacado a área onde fica a base da ONU.

"Um morto e cinco feridos graves entre os funcionários estrangeiros que trabalham para as instituições das Nações Unidas [foram] enviados ao hospital dos Mártires de Al Aqsa [em Deir al Balah], depois do bombardeio de sua base no centro" do território, disse o Ministério da Saúde de Gaza.

O Exército israelense negou ter atacado nesta quarta-feira a região de Deir al Balah. "Ao contrário destas informações, o Exército israelense não atacou o complexo da ONU em Deir al Balah", afirma um comunicado militar.

"Não há nenhuma atividade operacional" do Exército naquela área, disse um porta-voz militar israelense à AFP.

Segundo imagens filmadas pelo serviço AFPTV em Deir al Balah, três homens foram levados ao hospital em uma ambulância e em veículos da ONU.

Dois feridos usavam camisas com a sigla "UNMAS", o serviço de ação antiminas das Nações Unidas.

Nesta quarta-feira, a Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou a morte de 13 pessoas em novos bombardeios israelenses contra o território palestino desde a meia-noite.

Israel "efetuou vários bombardeios (...) que causaram a morte de 13 pessoas e deixaram dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças, em Khan Yunis (sul) e Cidade de Gaza", declarou à AFP Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil.

Israel lançou na terça-feira uma onda de ataques de uma magnitude e violência sem precedentes desde a entrada em vigor de uma trégua em 19 de janeiro, com o objetivo de pressionar o movimento islamista Hamas a aceitar a libertação de todos os reféns.

O Ministério da Saúde do Hamas na Faixa de Gaza elevou para 970 o número de mortos nos bombardeios israelenses nas últimas 48 horas, em um balanço atualizado publicado nesta quarta-feira.

A trégua foi alcançada com a mediação do Catar, Egito e Estados Unidos mais de 15 meses depois do início da guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023 contra Israel.

Israel volta a bombardear a Faixa de Gaza

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