A Portos RS iniciou nesta quarta-feira (1º) a dragagem para retomar o calado original do Porto do Rio Grande, que é de 15 metros e foi alterado como consequência das enchentes de 2024. O investimento, de R$ 432 milhões, será custeado com recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), que fazem parte de um pacote de R$ 731 milhões destinados à dragagem de hidrovias gaúchas.
A estimativa é de que 15 milhões de metros cúbicos de sedimentos sejam retirados dos cerca de 30 quilômetros da hidrovia. As obras, para isso, deverão durar pouco mais de um ano, tendo sua finalização estimada entre o final de outubro e o início de novembro de 2026, conforme o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.
“Todo esse trabalho vem para recuperar a navegabilidade, a segurança e a eficiência desse modal tão importante que é o aquaviário. Então, é uma obra fundamental, porque vai garantir que os navios possam navegar seguramente e ter confiabilidade, podendo vir grandes embarcações para o nosso complexo portuário e tendo garantia de acesso, movimentação e operação sem restrição”, considera Klinger.
Para a prefeita de Rio Grande, Darlene Pereira, o restabelecimento do calado tem um impacto extremamente positivo na movimentação do porto, "uma vez que vai permitir que navios maiores possam entrar e sair, trazer cargas". De acordo com ela, "isso vai facilitar também a relação com o Mercosul, aumentando o movimento do porto do Rio Grande em função da melhoria da infraestrutura aquaviária para a logística portuária".
Os demais valores do pacote de recursos destinados pelo Funrigs à Portos RS dão conta de outros seis lotes. O primeiro deles, do Canal de Itapuã, já teve as obras concluídas. Em seguida, iniciaram a dragagem de outros dois lotes que estão com contratos vigentes: um deles dá conta dos canais Leitão, Pedras Brancas, Barra de São Gonçalo e Furadinho; e, o outro, de um canal próximo à cidade de Pelotas.
Outros dois editais deverão ser publicados no início de outubro para a realização de novos contratos. O último deles, entretanto, aguardará mais um pouco para avançar.
O desembolso do valor de cada contrato depende da execução das obras e, portanto, não é possível estimar quanto do montante total será aportado em 2025. “É feita uma batimetria antes de iniciar a dragagem do trecho e, quando termina, é feita outra. E aí, no comparativo entre elas, temos a volumetria, que é o volume de sedimento retirado. O desembolso (do valor) é feito somente mediante essas batimetrias comprovando que foi retirado esse sedimento”, explica Klinger.
Governador foi a Rio Grande pela manhã
O governador Eduardo Leite esteve em Rio Grande para a assinatura da ordem de início da dragagem. "Garantir as melhores condições de navegação para o complexo portuário de Rio Grande significa também assegurar atração e retenção de investimentos. É confiança para quem investe no Estado, fator fundamental para geração de empregos e desenvolvimento" afirmou o líder do Piratini em seguida, pela rede social X.
Além disso, o governo estadual utilizou o momento para anunciar a destinação de R$ 1,2 milhão ao município. O valor será voltado a ações de proteção contra cheias, incluindo serviços de hidrojateamento de redes coletoras, assim como limpeza de poços e bocas de lobo.
Pela manhã, Leite participou, ainda, da inauguração da Central de Polícia Civil de Rio Grande. O prédio deverá abrigar seis delegacias, uma sala para acolhimento de mulheres vítimas de violência e um centro para treinamento de servidores.

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