O Brasil está a poucos dias de se tornar o palco principal no planeta quanto ao debate de meio ambiente e economia com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) que acontecerá em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro. Entre as entidades gaúchas que marcarão presença no evento está a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A reitora da instituição, Marcia Barbosa, adianta que uma pauta que será tratada é a necessidade de, junto com os cuidados globais, implementar políticas locais para tratar da alteração do clima.
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O Brasil está a poucos dias de se tornar o palco principal no planeta quanto ao debate de meio ambiente e economia com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) que acontecerá em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro. Entre as entidades gaúchas que marcarão presença no evento está a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A reitora da instituição, Marcia Barbosa, adianta que uma pauta que será tratada é a necessidade de, junto com os cuidados globais, implementar políticas locais para tratar da alteração do clima.
“Por exemplo, se for pensada a Amazônia, o que está começando a ter mais é seca, se for o Cerrado o que tem mais é queimada e o Sul é uma mistura de ciclones, chuvas e secas”, comenta Marcia. A reitora da Ufrgs se reunirá durante a COP30 com pesquisadores da Rede Clima e representantes de universidades de diferentes locais. “A ideia é pensar em um programa coletivo para trabalhar a questão climática e ambiental do Brasil com as especificidades de cada região”, adianta a dirigente. A meta, ressalta ela, é que sejam pensados programas que depois serão disseminados pelas universidades e institutos de pesquisa.
Sobre a recente licença de operação para perfuração de poço exploratório de petróleo na bacia da Foz do Amazonas concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à Petrobras, às vésperas da COP30, Marcia enfatiza que, pessoalmente, é contra a exploração de petróleo na região, mas reforça que não basta apenas não ir adiante com essa prática, é preciso desenhar um novo modelo econômico de desenvolvimento. Uma dessas ações, sugere ela, é o maior uso de bioinsumos pelo setor agrícola e tornar a matriz energética mais limpa.
Já a professora do curso de Engenharia de Gestão de Energia da Ufrgs, Aline Pan, que também estará em Belém para a COP30, acrescenta que a procura por combustíveis fósseis vai na contramão do objetivo de aumentar a participação das fontes de energia renovável. No entanto, ela admite que o mundo, em curto prazo, não conseguirá viver sem o petróleo. “Mas, acho que a gente pode discutir isso de uma forma mais competente”, avalia a professora.
Ela alerta que não estão sendo consideradas todas as implicações ambientais que podem ocorrer com uma perfuração de poços de petróleo na região da Foz do Amazonas. Aline diz que entre as prioridades globais que serão reforçadas durante a COP30 estão a missão de triplicar a capacidade mundial das energias renováveis, aprimorar as práticas de eficiência energética e promover uma transição justa e ordenada. “A minha expectativa é que essas metas dialoguem de verdade e tudo isso aconteça”, frisa.
A professora da Ufrgs há mais de 27 anos trabalha com energia solar fotovoltaica e, mais recentemente, com o tema da equidade de gênero no setor elétrico, participando também da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (MESol). Conforme ela, o Brasil é um grande protagonista mundial no setor de energia renováveis e é o momento de ocupar uma posição de liderança nesse segmento, unindo ciência, políticas públicas e justiça social.

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