A grande novidade da agenda do Rio Grande do Sul na Brazilian Week, em Nova York, é a realização do RS Day, organizado de forma colaborativa pelo governo gaúcho através da Invest RS e parceiros, que será o maior momento da missão aos Estados Unidos nesta semana. Isso porque será uma oportunidade concreta de apresentar o Estado a investidores e empresários norte-americanos.
Essa será a primeira vez que o Estado promove um evento desse porte, ideia que começou a ser construída durante a missão à Ásia no ano passado. A ideia, segundo o presidente do Invest RS, Rafael Prickladincki, é marcar o posicionamento do Rio Grande do Sul como potencial parceiro para negócios e mostrar as áreas estratégicas em que se destaca para investimentos.
"Nós decidimos trazer representantes e investidores internacionais, trazer pessoas que realmente conhecem o Rio Grande do Sul ou já o visitaram. Então, o posicionamento do evento é realmente para a comunidade do RS. E é uma construção realmente genuinamente colaborativa", comentou Prickladincki.
O evento será um almoço, a partir das 13h desta terça-feira (13), com previsão de se estender por uma hora e meia, e será conduzido em inglês, com palestras para um quórum qualificado de empresários. Os participantes, cerca de 100 pessoas, incluem executivos de empresas de tecnologia (como IBM e Salesforce) e líderes do mercado financeiro (Goldman Sachs, JP Morgan, Bank of America e BlackRock), com presença de executivos brasileiros e estrangeiros dessas organizações, empresários de indústrias gaúchas de relevância global, deputados e secretários de Estado, para reforçar o posicionamento e a articulação entre setor público e privado.
Os participantes serão divididos em mesas, e a ideia é que haja interação entre eles. Além de uma palestra com o governador Eduardo Leite, o RS Day terá dois painéis. No primeiro, o presidente da Invest RS, acompanhado do secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, do empresário David Ochi e do vice-presidente de Operações da Aegea, Leandro Marin, irá falar sobre "Oportunidades de investimento e parcerias para o crescimento do Rio Grande do Sul".
O painel seguinte contará com testemunhos de líderes de grandes empresas gaúchas de projeção global, como é o caso de CMPC (CEO Antonio Lacerda), Gerdau (CEO Gustavo Werneck), Randon (CEO Daniel Randon) e Be8 (CEO Erasmo Carlos Battistela). O objetivo é que a partir das experiências desses empresários de peso possa ser traçado um panorama do Rio Grande do Sul e seu potencial para a atração de investimentos do mercado norte-americano.
Prikladincki comenta que essa não é a primeira grande agenda da Invest RS, criada há seis meses, mas é sim a sua principal, com o objetivo de "colaborar para abrir portas e aproximar o Estado de oportunidades globais". "A ideia, então, é termos apresentações não só sobre oportunidades reais e concretas de investimento no Estado, mas falar sobre a experiência da reconstrução do Estado como exemplo", disse.
Dentre as áreas consideradas prioritárias para a captação de investimentos privados, a de tecnologia tem atenção especial, principalmente em função dos parques tecnológicos instalados no Estado. "É um evento para a gente apresentar o Estado, construir relacionamento e criar um posicionamento, identificar esse posicionamento que a gente tem em frente, que a gente precisa fazer, que é mostrar para o mundo inteiro quais são as oportunidades que nós temos no Rio Grande do Sul", completou Prickladincki.
O governador Eduardo Leite lembrou que, nas últimas agendas nos EUA, o executivo gaúcho veio divulgar as privatizações e reformas realizadas. Agora, é o momento de mostrar além disso, como o portfólio de concessões em curso, como é o caso das rodovias. "É uma oportunidade de mostrar isso para esses fundos de investimento, porque eles é que vão dar assessoramento às empresas que se interessam pelo portfólio do Rio Grande do Sul, como também mostrar as oportunidades de investimentos totalmente privadas. São essas ações que a gente precisa fazer para sermos conhecidos, entrarmos no radar, trazermos essas oportunidades e realmente transformarmos o Estado", destacou.
Leite reforçou ainda que o RS precisa avançar no pós-enchente e na agenda de reconstrução. "Fechamos agora um ano das enchentes e a audiência do desastre tem muito mais audiência do que a da reconstrução. Então, é importante a gente poder ver aqui onde estão as pessoas, os agentes que definem investimentos e mostrar que olhem novamente para o RS, agora para ver o quanto que a gente já está em um processo de recuperação muito forte, com a nossa economia retomando, com geração de empregos, bons indicadores, com oportunidades para investimentos, para eles saberem dessa força do Estado", concluiu.

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