O Rio Grande do Sul definitivamente colocou o nome na lista de pretendentes a ter uma unidade da maior fabricante mundial de pivôs para irrigação, a norte-americana Valley. A comitiva gaúcha, que encerra nesta sexta-feira (24) a missão de cinco dias ao estado de Nebraska, meio-oeste dos Estados Unidos e líder no uso da tecnologia, reuniu-se na manhã desta quinta-feira (23) com o presidente internacional da multinacional, John Schwietz.
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O Rio Grande do Sul definitivamente colocou o nome na lista de pretendentes a ter uma unidade da maior fabricante mundial de pivôs para irrigação, a norte-americana Valley. A comitiva gaúcha, que encerra nesta sexta-feira (24) a missão de cinco dias ao estado de Nebraska, meio-oeste dos Estados Unidos e líder no uso da tecnologia, reuniu-se na manhã desta quinta-feira (23) com o presidente internacional da multinacional, John Schwietz.
O vice-governador gaúcho, Gabriel Souza, indicou o interesse, caso a companhia decida ampliar ainda mais a produção de equipamentos no Brasil. O presidente internacional da Valley passou duas percepções extremamente alvissareiras sobre as perspectivas de mercado no Brasil e a possibilidade de a companhia analisar o investimento no Rio Grande do Sul.
O que disse o executivo: o Brasil é o maior potencial de crescimento de mercado para a fabricante no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos - condição que deve ser superada pela demanda ligada à expansão de área com irrigação no agronegócio brasileiro -, e também que, no futuro, sim, pode ter expansão de produção fabril, sugerindo a chance de unidade gaúcha.
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Schwietz disse que a fabricante está expandindo a única fábrica no Brasil, que fica em Minas Gerais, e ouviu da comitiva gaúcha, que tem ainda entre os integrantes secretários e representantes das pastas de Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Econômico, InvestRS e Departamento de Recursos Hídricos (DRH), além de Emater, Instituto Rio-Grandense de Arroz (Irga), Assembleia Legislativa, Famurs e Abrasoja, argumentos sobre o potencial de crescimento do uso de pivôs nas culturas de milho e soja.
O executivo mostrou que a perspectiva é de expansão de quase 300% na área com apoio de irrigação. Souza esclareceu, de pronto, que o número subdimensionado, pois estava incluindo os mais de 1 milhão de hectares de arroz, que é totalmente irrigado. "O potencial é ainda maior. Temos apenas 4% de área irrigada de milho e soja", acenou o vice-governador. "Obrigado, obrigado, esta é uma boa informação, vamos atualizar",
"Esse número mostra potencial maior. Com isso, estou reforçando a importância de a Valley se instalar no Rio Grande do Sul", associou Souza. A comitiva também destacou que o Estado tem hoje o programa Irriga Mais, com subvenção a fundo perdido, que custeia até 20% do valor do aporte na propriedade, limitado a R$ 100 mil de repasse de recursos públicos.
"É possível que eles façam expansão fabril. Por que não ter unidade no Rio Grande do Sul, ainda mais que pode ser um lugar estratégico para atender o Sul do Brasil e o Mercosul? Mostramos interesse do Estado em ter esse investimento", descreveu Souza. "Negociações como essa são construídas no longo prazo. A presença nossa aqui na fábrica em Omaha é o início dessa relação que pode culminar com o investimento no Estado", aposta o vice-governador.
O presidente internacional da Valley comentou que, sim, o Rio Grande do Sul tem um ambiente para negócios favorável, detalhe importante na decisão sobre eventual nova unidade no futuro. A expansão da unidade existente em Uberaba, em Minas Gerais, visa também a ampliação da exportação de pivôs para o mundo.
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O diretor da InvestRS, Rodrigo Ribeiro, já vai se movimentar. Ao saber que o executivo estará no Brasil nas próximas semanas, mas apenas em São Paulo, Ribeiro informou que a agência tem escritório na capital paulista e que está à disposição para uma agenda para aprofundar informações sobre as condições gaúchas para receber novos empreendimentos. Schwietz acenou que pode, sim, ter o encontro e, até mesmo, visitar o Estado nos próximos meses.

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