O Rio Grande do Sul registrou um crescimento expressivo nas contratações de jovens aprendizes no primeiro semestre deste ano. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, entre janeiro e junho foram firmados 6.891 contratos de aprendizagem, o que representa um aumento de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Estado contabilizou 5.329 novos vínculos. Para a coordenadora pedagógica da Rede Nacional de Aprendizagem (Renapsi) no RS, Priscila Sigales, o crescimento no número de contratações de jovens aprendizes é resultado de uma maior procura tanto das empresas como por parte dos jovens. LEIA MAIS: Prevenção é chave para reduzir casos de acidentes de trabalho “Muitas empresas parceiras entendem o programa de aprendizagem como forma de desenvolver os jovens com as premissas e valores de acordo com a sua cultura organizacional, e também de oferecer para esse público espaço para desenvolvimento de trabalho em equipe, liderança, relacionamento interpessoal e outras competências que hoje o mundo do trabalho exige. Já os jovens aprendizes olham como uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de mostrar a qualificação que têm”, explica Priscila. O processo de contratação de um jovem aprendiz pode ocorrer de duas formas: ou a empresa contratante solicita acesso ao banco de talentos da Renapsi, ou indica um jovem já escolhido em um processo seletivo interno. Este foi o caso de Carlos Eduardo Pinto de Souza, adolescente de 17 anos que encontrou uma vaga de jovem aprendiz na Coca-Cola por meio do LinkedIn. Depois de ser contratado, Carlos Eduardo passou por uma etapa de integração, que durou 10 dias, em que recebeu direcionamentos e informações sobre direitos e deveres no ambiente de trabalho e na sala de aula. Passado o primeiro momento, ele iniciou a rotina com aula teórica na segunda-feira, realizada na Faculdade Estácio, no Centro Histórico, e trabalho prático nos outros dias da semana. Na Coca-Cola, Carlos Eduardo atua na parte de Segurança do Trabalho. Segundo ele, uma de suas atribuições é garantir que todos os colaboradores da empresa estejam seguindo as regras, relacionadas, por exemplo, ao uso do celular e dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Não é um trabalho difícil, porque os meus chefes explicam tudo certinho. Como um primeiro emprego, esse trabalho está sendo muito bom”, comenta. Encantado com o trabalho na Coca-Cola, Carlos Eduardo pretende continuar na empresa mesmo depois do fim de seu contrato de jovem aprendiz, em junho de 2027. “O meu foco é crescer dentro da Coca-Cola e me tornar engenheiro do trabalho”, conclui.
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O Rio Grande do Sul registrou um crescimento expressivo nas contratações de jovens aprendizes no primeiro semestre deste ano. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, entre janeiro e junho foram firmados 6.891 contratos de aprendizagem, o que representa um aumento de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Estado contabilizou 5.329 novos vínculos.
Para a coordenadora pedagógica da Rede Nacional de Aprendizagem (Renapsi) no RS, Priscila Sigales, o crescimento no número de contratações de jovens aprendizes é resultado de uma maior procura tanto das empresas como por parte dos jovens.
LEIA MAIS: Prevenção é chave para reduzir casos de acidentes de trabalho
“Muitas empresas parceiras entendem o programa de aprendizagem como forma de desenvolver os jovens com as premissas e valores de acordo com a sua cultura organizacional, e também de oferecer para esse público espaço para desenvolvimento de trabalho em equipe, liderança, relacionamento interpessoal e outras competências que hoje o mundo do trabalho exige. Já os jovens aprendizes olham como uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de mostrar a qualificação que têm”, explica Priscila.
O processo de contratação de um jovem aprendiz pode ocorrer de duas formas: ou a empresa contratante solicita acesso ao banco de talentos da Renapsi, ou indica um jovem já escolhido em um processo seletivo interno. Este foi o caso de Carlos Eduardo Pinto de Souza, adolescente de 17 anos que encontrou uma vaga de jovem aprendiz na Coca-Cola por meio do LinkedIn.
Depois de ser contratado, Carlos Eduardo passou por uma etapa de integração, que durou 10 dias, em que recebeu direcionamentos e informações sobre direitos e deveres no ambiente de trabalho e na sala de aula. Passado o primeiro momento, ele iniciou a rotina com aula teórica na segunda-feira, realizada na Faculdade Estácio, no Centro Histórico, e trabalho prático nos outros dias da semana.
Na Coca-Cola, Carlos Eduardo atua na parte de Segurança do Trabalho. Segundo ele, uma de suas atribuições é garantir que todos os colaboradores da empresa estejam seguindo as regras, relacionadas, por exemplo, ao uso do celular e dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Não é um trabalho difícil, porque os meus chefes explicam tudo certinho. Como um primeiro emprego, esse trabalho está sendo muito bom”, comenta.
Encantado com o trabalho na Coca-Cola, Carlos Eduardo pretende continuar na empresa mesmo depois do fim de seu contrato de jovem aprendiz, em junho de 2027. “O meu foco é crescer dentro da Coca-Cola e me tornar engenheiro do trabalho”, conclui.

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