A bordo do avião presidencial Air Force One, o republicano foi perguntado por que gostaria de conversar com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mesmo o considerando chefe de uma organização terrorista.
Ainda na coletiva, quando perguntado sobre qual o seu objetivo diante da escala de tensões com a Venezuela, Trump disse que não diria o objetivo porque todos sabem qual é e voltou a acusar o país de tráfico de drogas.
A informação foi divulgada no mesmo dia em que o governo dos Estados Unidos incluiu oficialmente em sua lista de grupos terroristas o Cartel de los Soles, organização venezuelana que levaria drogas ao país e que Washington ser chefiada por Maduro.
O telefonema ainda não teria uma data definida para ocorrer.
A Marinha dos EUA reforçou sua frota estacionada no Caribe, e vem conduzindo há meses bombardeios a embarcações supostamente usadas por traficantes de drogas na região.
Desde o início da escalada, especula-se que os EUA possam tentar tirar Maduro do poder na Venezuela por meio de ação militar, incluindo uma possível invasão por terra.
A classificação do Cartel de los Soles como organização terrorista, segundo o presidente dos EUA, Donald Trump, daria aos EUA o poder de atacar alvos ligados a Maduro em território venezuelano. O presidente norte-americano já disse que não deve fazer isso, mas também afirmou que "todas as opções" estão sobre a mesa.
O governo venezuelano acusa Washington de querer forçar uma mudança de regime na Venezuela com a classificação, que Nicolás Maduro chamou de "ridícula" também nesta segunda (24).
Washington acusa ainda o Cartel de los Soles de trabalhar com a gangue venezuelana Tren de Aragua, também já designada como organização terrorista estrangeira pelos Estados Unidos, no envio de drogas aos EUA.
Maduro nega a acusação e a própria existência do Cartel de los Soles, que também é contestada por especialistas (leia mais abaixo).
Grupo de ataque USS Gerald Ford navega em formação na região da América Latina do Oceano Atlântico em 13 de novembro de 2025. — Foto: Divulgação/Marinha dos Estados Unidos
O governo Trump alega que a operação é voltada apenas a combater o narcotráfico na área. Desde o começo da ação, as forças americanas na região realizaram pelo menos 21 ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico, matando 83 pessoas.
Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. — Foto: AFP/Jim Watson

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