Competitivas em relação a custo e impactos ambientais, as fontes renováveis, especialmente a eólica e solar, para crescerem ainda mais no Brasil precisam trabalhar a questão da sua intermitência, ou seja, as interrupções nas suas produções quando para de ventar ou não há irradiação solar. O sócio-fundador e presidente da Energo Soluções em Energia, Adão Muniz, enfatiza que um dos maiores desafios do setor elétrico atualmente é encontrar meios para tornar esses recursos estáveis.
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Competitivas em relação a custo e impactos ambientais, as fontes renováveis, especialmente a eólica e solar, para crescerem ainda mais no Brasil precisam trabalhar a questão da sua intermitência, ou seja, as interrupções nas suas produções quando para de ventar ou não há irradiação solar. O sócio-fundador e presidente da Energo Soluções em Energia, Adão Muniz, enfatiza que um dos maiores desafios do setor elétrico atualmente é encontrar meios para tornar esses recursos estáveis.
Assim como o armazenamento da energia, que pode ser feito através de baterias, o representante da Energo vê a produção de hidrogênio verde como uma forma de fazer um melhor aproveitamento da geração elétrica. Nesse último caso, o armazenamento pode ser feito por meio de células de combustível (em veículos de pequeno, médio e grande porte, como automóveis e caminhões), assim como pode servir de insumo para a produção siderúrgica, química, petroquímica, agrícola, alimentícia e de bebidas e para aquecimento de edificações.
Muniz ressalta que normalmente as estratégias adotadas no segmento energético estão em um compasso atrasado. “Planeja-se e o mercado já ultrapassa (as necessidades)”, enfatiza o presidente da Energo. A advogada e especialista em energia da Gaia Silva Gaede Advogados, Karina Santos, complementa que o setor elétrico brasileiro precisa ter uma resposta rápida quanto à variação de cargas. Além de possibilitar essa situação, ela enfatiza que o armazenamento ajuda na questão da descarbonização e no combate às mudanças climáticas já que permite um menor acionamento de termelétricas alimentadas com insumos fósseis.
Uma solução que Karina prevê que será adotada cada vez mais nos próximos anos é o acoplamento de sistemas de geração fotovoltaica a mecanismos de armazenamento. A iniciativa permitirá aproveitar essa energia em momentos sem a irradiação solar como, por exemplo, à noite ou em dias de chuva, substituindo assim equipamentos como geradores a diesel.
Entre os maiores obstáculos que precisam ser superados para a propagação da ideia de armazenamento, a advogada cita os elevados custos das baterias atualmente e um arcabouço regulatório dessa área ainda não consolidado. Karina assinala que hoje o custo da bateria que consta no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034 é de R$ 4 mil por kWh e, segundo o PDE, a competitividade do equipamento vai acontecer quando se chegar a algo entre R$ 500,00 a R$ 1 mil por kWh. “Então, a gente tem um caminho a ser percorrido”, reforça a especialista.
Karina aponta como outro benefício dos sistemas de armazenamento a possibilidade de postergar investimentos no sistema de transmissão. O diretor da CPE - Estudos e Projetos Elétricos, Daniel Mamede, comenta que, se o investimento for concentrado apenas em linhas de transmissão de energia, uma hora haverá um gargalo no setor elétrico. Ele adverte que quando há o corte de geração devido à uma baixa demanda, “uma linha de transmissão não vai adiantar muita coisa”.
Nos finais de semana, o integrante da CPE recorda que o consumo de energia elétrica reduz quase 40% em relação ao consumo médio da semana. Mamede, Karina e Muniz participaram nesta terça-feira (13) de Workshop promovido pela Energo que tratou de questões como o armazenamento de energia.

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