A reunião está marcada para as 6h, no horário de Brasília (DF), no Palácio de Lancaster House. Este será o segundo dia de discussões presenciais, que também incluem negociações sobre o acesso a minerais de terras raras — fundamentais para a indústria de tecnologia. (leia mais abaixo)
Do lado norte-americano, participam das tratativas o secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial, embaixador Jamieson Greer. Já a comitiva chinesa é liderada pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng.
Segundo ele, no entanto, embora a China tenha autorizado essas exportações, "elas têm ocorrido em um ritmo muito mais lento do que o considerado ideal pelas empresas".
O fornecimento de metais de terras raras pela China passou a ser, portanto, um dos principais focos das negociações. Esses recursos naturais são essenciais para diversos produtos, entre eles as baterias de veículos elétricos.

Representantes da China e dos EUA se reúnem em Londres para discutir tarifas
O presidente dos EUA afirmou que ele e Xi conseguiram resolver as “complexidades” do acordo comercial sobre tarifas de importação e reiterou que a conversa “resultou em uma conclusão muito positiva para ambos os países”.
Ainda na quinta-feira, Trump declarou que as negociações entre os dois países seguem em andamento e estão em “boa forma”.
Já Xi declarou que a China cumpriu o acordo firmado em Genebra de maneira “séria e sincera”, destacando que “diálogo e cooperação são a única escolha correta para a China e os EUA”. A declaração foi divulgada pela emissora estatal chinesa, CCTV.
Xi também enfatizou que os países devem se esforçar para alcançar um resultado mutuamente benéfico, ressaltando que “os dois lados devem respeitar as preocupações um do outro e manter uma postura de igualdade”.
Trump tem mantido um cabo de guerra com Pequim desde o anúncio, em abril, de um pacote de tarifas que impactou diversos países, especialmente a China.
Em busca de um meio-termo, os dois países firmaram um acordo temporário em 12 de maio, concordando em reduzir as tarifas por um período de 90 dias. O tratado foi assinado após um encontro entre as delegações em Genebra, na Suíça.
Desde a assinatura do acordo, no entanto, os dois países enfrentam dificuldades para chegar a um consenso nas negociações.
Em 30 de maio, por exemplo, Trump acusou a China de violar os termos do acordo. Em resposta, o Ministério do Comércio chinês classificou as acusações como “infundadas” e prometeu adotar medidas firmes para proteger os interesses do país.
Em 2 de maio, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, informou que Trump pretendia conversar com Xi para tentar resolver os impasses nas negociações.

Trump conversa com Xi Jinping sobre tarifaço: 'conclusão muito positiva para ambos os países'
Relembre a guerra tarifária entre China e EUA
A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.
Os EUA decidiram retaliar, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%.
Cumprindo a promessa, Trump confirmou a elevação das tarifas sobre os produtos chineses.
A resposta chinesa veio na manhã de 9 de abril: o governo elevou as tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA.
No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, mas a China seria uma exceção.
O presidente dos EUA subiu a taxação de produtos chineses para 125%.
Em 10 de abril, a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando numa alíquota total de 145%.
Como resposta, em 11 de abril, os chineses elevaram as tarifas sobre os produtos americanos para 125%.
*Com informações das agências Reuters e France-Presse

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4 meses atrás
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