Representantes dos EUA e China concordaram em reduzir, por 90 dias, as tarifas dos EUA sobre as importações chinesas de 145% para 30%, e as da China sobre os produtos americanos de 125% para 10%.
No entanto, parece que as negociações estão mais difíceis do que o presidente americano esperava. Na segunda-feira (2), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que Trump iria falar com Xi esta semana.
Há cinco dias, tom foi de acusação
Alvo de muitas críticas, mesmo de aliados por causa de seu pacote de tarifas, Trump ainda disse que só fechou o acordo para ajudar a China. De acordo com ele, tudo ocorreu para "salvá-los" de grave perigo econômico.
Algumas horas depois do post do presidente americano, a China se pronunciou através de um comunicado divulgado por sua embaixada em Washington. Pediu que os Estados Unidos acabem com as "restrições discriminatórias" contra Pequim e que os dois lados "mantenham conjuntamente o consenso alcançado nas negociações de alto nível em Genebra".

EUA e China fecham acordo para suspender tarifaço
Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as chamadas "tarifas recíprocas" entre os dois países durante 90 dias, no dia 12 de maio, após representantes das duas potências se encontrarem em Genebra, na Suíça.
- As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas caíram de 145% para 30%.
- As taxas da China sobre os produtos americanos foram reduzidas de 125% para 10%.
Em coletiva de imprensa após o anúncio do acordo, Trump disse que não esperava que as tarifas dos EUA sobre as importações chinesas retornassem a 145% após o fim da pausa de 90 dias, e que acreditava que Washington e Pequim chegarão a um acordo definitivo.
O republicano também afirmou que a China já concordou em abrir o mercado para os EUA, mas que isso "levará um tempo para ser colocado no papel".
Trump destacou ainda que, além dos acordos sobre tarifas já firmados com a China e com o Reino Unido, muitos outros "estão a caminho".
Relembre a guerra tarifária entre China e EUA
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas prometidas por Trump, no início de abril.
A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.
Os EUA decidiram retaliar, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%.
No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, mas a China seria uma exceção.

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5 meses atrás
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