A fala marcou sua primeira crítica à condução dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) desde que assumiu o cargo há três dias.
O Fed se reúne nos dias 28 e 29 de janeiro, com a expectativa de que as taxas de juros sejam mantidas na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.
De lá para cá, o Fed reduziu as taxas mais duas vezes, sempre reforçando que seria necessário manter a cautela e analisar os dados da economia para tomar novas decisões.
Após a reunião, o presidente do Fed, Jerome Powell, se recusou a responder se havia alguma preocupação com pressões de Trump durante seu mandato, mas reforçou que não se sentia ameaçado.

Decisões de Donald Trump são comentadas no Fórum Econômico Mundial
Trump também criticou a condução econômica da gestão do ex-presidente Joe Biden, listando medidas que tomou para reverter o que chamou de "caos econômico".
"Minha administração está agindo com uma velocidade sem precedentes para corrigir os desastres herdados de um grupo de pessoas totalmente ineptas e resolver todas as crises que nosso país enfrenta. Isso começa com o caos econômico causado pelas políticas fracassadas da última administração", afirmou Trump.
O presidente mencionou que, nos últimos quatro anos, o governo americano acumulou US$ 8 trilhões em gastos deficitários, impôs restrições energéticas que "destruíram a nação" e regulamentações "paralisantes".
Trump criticou Biden por "perder o controle da inflação e da fronteira". Ele afirmou que o gasto total do governo este ano é US$ 1,5 trilhão maior do que o projetado quando deixou o cargo, e o custo do serviço da dívida é mais de 230% maior do que o estimado em 2020.
Trump ressaltou que assinou uma série de medidas para corte de gastos e desregulamentações, incluindo um congelamento federal de contratações, o encerramento do "New Deal verde" e o "mandato do veículo elétrico", um apelido que deu às políticas de descarbonização e eletrificação de veículos iniciadas pelo ex-presidente Joe Biden.
O termo "mandato do carro elétrico" surgiu da preferência do novo governo pelo petróleo e a aversão às políticas de sustentabilidade. No primeiro dia de gestão, a Casa Branca divulgou uma nota com as prioridades do novo mandato, com uma seção dedicada a "fazer a América acessível e dominante em energia novamente".
Trump em Davos — Foto: Fabrice COFFRINI / AFP
Trump reforçou seu discurso protecionista, com o objetivo de fortalecer a economia interna e limitar a concorrência estrangeira. Para isso, prometeu usar as maiorias conquistadas na Câmara e no Senado para aprovar "o maior corte de impostos da história americana", beneficiando trabalhadores, produtores e fabricantes locais.
Mas o presidente americano condicionou empresas a produzirem nos EUA, prometendo um dos menores impostos do mundo.
Trump garantiu que os impostos seriam reduzidos "muito substancialmente", ainda mais do que nos cortes do seu primeiro mandato, e que os EUA seriam o "melhor lugar do mundo" para criar empregos, construir fábricas e expandir negócios.
Segundo ele, o imposto corporativo foi reduzido de 40% para 21%, e agora Trump pretende reduzi-lo a 15% para empresas que fabricarem seus produtos nos EUA.
Para justificar essa medida, Trump criticou a União Europeia e o Canadá, destacando os déficits comerciais dos EUA com essas regiões.
"A UE nos trata muito, muito injustamente, muito mal. (...) Eles não aceitam nossos produtos agrícolas, não aceitam nossos carros, mas enviam carros para nós aos milhões. (...) Temos centenas de bilhões de dólares de déficits com a UE e ninguém está feliz com isso e vamos fazer algo a respeito", disse.
Sobre a China, Trump disse que mantém boas relações com o presidente Xi Jinping e que sua intenção é garantir "um campo de jogo nivelado". Durante a campanha, ele ameaçou impor tarifas de até 60% aos produtos chineses, mas desde que retornou à Casa Branca, suavizou esse discurso.
Trump assina decretos — Foto: Jim WATSON / POOL / AFP

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
9 meses atrás
9
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/n/h/7DA09BRCqohzkjS5k0nQ/2025-11-08t203741z-24331101-rc2hqea7fefz-rtrmadp-3-syria-security-islamic-state.jpg)
/https://s04.video.glbimg.com/x720/992055.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/4/J/O6AE6OTGKCljamQsPV2Q/2025-11-06t201917z-1378315331-rc2bchat9s3u-rtrmadp-3-syria-security-usa-un.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/V/Z/iI9bjGQ9KLnWl21b7Ybw/2025-10-28t143337z-1120730118-rc22lhasuzap-rtrmadp-3-sudan-politics.jpg)


:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro