A informação foi revelada pelo site Axios nesta quinta-feira (2), citando dois funcionários americanos e uma fonte ocidental diretamente envolvida no processo.
No momento, apenas os restos mortais de um refém falecido ainda não foram devolvidos. Porém uma delegação israelense se reuniu com mediadores do Catar e do Egito nesta quinta-feira para discutir como recuperá-los.
O presidente Donald Trump — Foto: Brendan Smialowski/AFP
Com essa etapa quase concluída, agora Trump quer avançar para a segunda fase de seu plano de paz, que envolve a retirada de Israel de mais territórios da Faixa de Gaza, o envio de uma Força Internacional de Estabilização (FIE) para o enclave e a entrada em vigor de uma nova estrutura de governo, incluindo o Conselho de Paz liderado por Trump.
Embora o cessar-fogo no território palestino não tenha sido totalmente rompido desde que o acordo entrou em vigor em 11 de outubro, bombardeios israelenses mataram 366 palestinos durante esse período e ataques do Hamas mataram vários soldados israelenses. Ainda há o temor de que a guerra seja retomada.
De acordo com o Axios, autoridades americanas estão nos estágios finais de formação da força internacional e da nova estrutura de governança para Gaza, após uma negociação para chegar a um consenso com Israel, a Autoridade Palestina e os países da região sobre a composição do governo tecnocrático, disseram as fontes. A expectativa é de implementação em duas ou três semanas.
Uma fonte com conhecimento direto do processo de seleção também afirmou que a lista inicial incluía 25 indivíduos, dos quais cerca de metade já foi descartada. Alguns dos candidatos residem atualmente em Gaza, enquanto outros já residiram no passado e retornariam para servir no novo governo.
Os termos do plano de paz de Trump
A proposta de paz dos EUA tem 20 pontos e prevê a Faixa de Gaza como uma zona livre de grupos armados. Segundo ela, o território passará por reconstrução com apoio de um comitê palestino tecnocrático e de especialistas internacionais.
▶️ Fim imediato da guerra e troca de reféns e prisioneiros
- Israel libertaria prisioneiros, enquanto o Hamas devolveria todos os reféns em 72 horas.
- A troca incluiria também restos mortais de ambas as partes.
▶️ Ajuda humanitária e reconstrução de Gaza
- Entrada imediata de alimentos, água, energia, hospitais e infraestrutura.
- Equipamentos para limpar escombros e reabrir estradas seriam autorizados.
- Distribuição feita pela ONU, Crescente Vermelho e outras entidades neutras.
▶️ Nova governança em Gaza
- Um comitê palestino tecnocrático e apolítico assumiria a gestão local.
- Esse órgão seria supervisionado pelo “Conselho da Paz”, presidido por Trump.
- Não está claro se Israel participará do conselho internacional.
- O objetivo é preparar o retorno da Autoridade Palestina após reformas.
▶️ Desmilitarização e anistia ao Hamas
- Toda infraestrutura militar e de túneis seria destruída sob monitoramento internacional.
- Integrantes do Hamas poderiam entregar armas e receber anistia.
- Quem desejasse sair teria passagem segura para outros países.
▶️ Segurança internacional e futuro político
- Uma Força Internacional de Estabilização treinaria a polícia palestina.
- Israel se retiraria gradualmente do território, mantendo apenas um perímetro de segurança temporário.
- O plano prevê caminho para autodeterminação palestina e coexistência pacífica.

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2 semanas atrás
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