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VÍDEO mostra exato momento de ataque aéreo de Israel em Gaza; 31 morreram

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Segundo relatos de testemunhas à agência Associated Press, militares israelenses abriram fogo contra uma multidão que buscava alimento no posto. O incidente ocorreu a cerca de 1 km da unidade, que é apoiada pelos Estados Unidos.

Uma mídia ligada ao grupo terrorista Hamas também acusou as forças israelenses pelo atentado.

As Forças de Defesa de Israel, no entanto, afirmaram que não têm conhecimento de feridos causados por uma ação das tropas. Ainda segundo os militares, o caso está sob análise.

Já a fundação que entrega os alimentos afirmou que a distribuição de ajuda ocorreu "sem incidentes".

Milhares de palestinos vêm buscando pontos de ajuda nos últimos dias. A ONU diz que a situação humanitária em Gaza é crítica, com milhares de pessoas passando fome.

No fim de maio, Israel suspendeu parcialmente o bloqueio total do acesso de ajuda a Gaza, imposto desde 2 de março — que tinha como objetivo forçar o Hamas a libertar os últimos reféns sequestrados em outubro de 2023, quando a guerra começou.

Desde então, os israelenses afirmam ter permitido a entrada de centenas de caminhões com suprimentos. Além disso, uma nova organização criada com apoio de Israel e dos Estados Unidos, chamada Fundação Humanitária de Gaza (GHF), tem atuado na região para distribuir alimentos.

A operação da GHF tem sido criticada pela ONU e marcada por entregas caóticas. Na terça-feira (27), três palestinos morreram e outros 46 ficaram feridos durante uma distribuição de alimentos.

Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino.

Palestinos carregam suprimentos na Faixa de Gaza perto do Corredor de Netzarim, no centro do território, em 29 de maio de 2025. — Foto: REUTERS/Ramadan Abed

O Hamas informou no sábado (29) que apresentou sua resposta à proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos.

As propostas dos EUA preveem:

  • uma trégua de 60 dias,
  • a troca de 28 dos 58 reféns ainda mantidos em Gaza por mais de 1.200 prisioneiros e detidos palestinos,
  • além da entrada de ajuda humanitária no enclave.

Na contraproposta, o grupo terrorista afirmar:

  • aceitar o cessar-fogo,
  • a libertação de 10 reféns vivos
  • e a devolução de 18 corpos a Israel, desde que Netanyahu liberte prisioneiros palestinos.

O Hamas afirmou que sua resposta veio "após a realização de uma rodada de consultas nacionais". De acordo com informações da Reuters, o grupo terrorista reiterou que negociações de cessar-fogo deveriam levar ao fim da guerra na Faixa de Gaza.

"Esta proposta visa alcançar um cessar-fogo permanente, uma retirada abrangente da Faixa de Gaza e garantir o fluxo de ajuda para nosso povo e nossas famílias na Faixa de Gaza."

Tanto os Estados Unidos quanto Israel consideraram as demandas totalmente inaceitáveis.

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