Uma das figuras mais emblemáticas da invasão ao Capitólio por usar chapéu de viking sem camisa e com o rosto pintado com as cores da bandeira dos EUA, Chansley recebeu uma das maiores condenações entre os invasores: foi sentenciado a 41 meses de prisão federal em novembro de 2021.
Jacob Chansley, também conhecido como o "xamã" do [grupo de extrema direita] QAnon , invade o Capitólio, em Washington, D.C., em 6 de janeiro de 2021 — Foto: AFP - SAUL LOEB
No entanto, Chansley foi solto da prisão em março de 2023. Ele cumpria o resto da condenação em liberdade, em um centro de reintegração social em Phoenix, no Arizona. O "viking" afirmou em uma entrevista recente que passou um total de 27 meses preso. Desses, 10 meses e duas semanas em solitária.
Centenas de presos pela invasão ao Capitólio já foram soltos até esta quarta-feira (22), e é esperado que mais sejam postos em liberdade. Até o momento, 211 pessoas foram soltas de presídios federais, segundo o Departamento Federal de Prisões dos EUA.
Especialistas afirmam que o perdão e a libertação dos condenados pela invasão ao Capitólio fortalecerá grupos como os Proud Boys e supremacistas brancos, que defendem abertamente a violência política.
Os perdões em massa fazem parte de uma guerra de narrativas sobre o significado da invasão, um dos episódios mais sombrios da democracia dos EUA, o que pode ter implicações para a democracia norte-americana. Na versão de Trump, que ganhou mais força com a soltura dos invasores, seus apoiadores são vítimas e estavam sendo feitos de "reféns" na prisão.
Cerca de 58% dos norte-americanos reprovaram o amplo perdão aos condenados pela invasão ao Capitólio, segundo uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada na terça (21).
Segundo a ordem executiva, ficam perdoados todos os investigados pela invasão ou crimes relacionados ao ataque ocorridos entre 6 e 20 de janeiro de 2021. Mais de 1.200 norte-americanos foram condenadas por crimes no período, incluindo cerca de 200 pessoas que admitiram ter agredido policiais.
Um membro do Proud Boys disse à Reuters que os indultos ajudariam a recrutar mais membros. "Muitas pessoas se afastaram de nós depois das prisões", ele disse, falando sob condição de anonimato. "Agora, elas vão se sentir à prova de balas."

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9 meses atrás
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