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White Martins quer ampliar fornecimento de gases industriais com nova planta no RS

A unidade da White Martins de gases industriais, que recentemente iniciou sua operação no município de Campo Bom, tem como principal “âncora” o abastecimento de oxigênio para a fábrica da francesa Verallia, que produz ao lado do complexo vidros para embalagens de bebidas e alimentos. No entanto, a perspectiva é que outros segmentos industriais do Rio Grande do Sul e hospitais também sejam clientes da nova planta.

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A unidade da White Martins de gases industriais, que recentemente iniciou sua operação no município de Campo Bom, tem como principal “âncora” o abastecimento de oxigênio para a fábrica da francesa Verallia, que produz ao lado do complexo vidros para embalagens de bebidas e alimentos. No entanto, a perspectiva é que outros segmentos industriais do Rio Grande do Sul e hospitais também sejam clientes da nova planta.

Apesar de realizar uma cerimônia de inauguração e apresentação à imprensa nesta quinta-feira, a unidade da White Martins já fornece há alguns meses oxigênio para o forno da Verallia. São em torno de 120 toneladas diárias desse insumo destinadas a esse consumidor, que o utiliza para aprimorar a combustão do forno que é alimentado com gás natural, assim como serve para diminuir a emissão de CO2 nesse processo.

Além desse volume, a planta tem mais 250 toneladas de capacidade diária para a produção de oxigênio, nitrogênio e argônio, somando um total de 370 toneladas por dia. Para a vizinha Verallia o insumo chega através de dutovia, para os demais clientes o transporte dos gases é realizado por carretas. Os insumos são produzidos a partir do ar da atmosfera que é filtrado das impurezas, passa por um procedimento de compressão e segmentação de seus elementos (justamente o oxigênio, o nitrogênio e o argônio).

“O Rio Grande do Sul está entre os líderes da produção industrial do País e a gente vê uma movimentação interessante, de crescimento, e apostamos nisso”, afirma o presidente da White Martins, Gilney Bastos. O investimento na fábrica da empresa, que foi fundada há 113 anos no Rio de Janeiro, foi de aproximadamente US$ 50 milhões.

O diretor-executivo industrial da White Martins, Sérgio Sacchet, comenta que ainda há uma ociosidade de 30% a 40% do empreendimento, que pode ser ocupada por novos consumidores. Ele detalha que o nitrogênio pode ser aproveitado por setores como o de alimentos, bebidas, químicos e fertilizantes, já o oxigênio em hospitais e fundições e o argônio é utilizado para soldas.

Por sua vez, o diretor-executivo de negócios da White Martins, Mário Simon, salienta que a planta de gases campo-bonense dará maior competitividade para o setor industrial gaúcho. Atualmente, no Brasil, a empresa conta com 67 plantas de produção de gases. Uma delas localizada no Polo Petroquímico de Triunfo.

No Rio Grande do Sul, a companhia também tem dentro do seu planejamento a construção de uma unidade de hidrogênio verde no município de Rio Grande. Esse empreendimento possui um memorando de entendimento para sua implementação firmado com o governo gaúcho e está listado no Portal Brasileiro de Hidrogênio, do Ministério de Minas e Energia e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Apesar disso, Bastos informa que ainda não estão definidos detalhes quanto ao empreendimento como, por exemplo, sua capacidade produtiva. O presidente da White Martins frisa que para o projeto avançar uma das condições essenciais será garantir comprador para o combustível renovável.

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