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Bolsa renova recorde histórico com expectativa de corte de juros nos EUA; dólar cai

A Bolsa fechou a sexta-feira (5) em forte alta de 1,16%, a 142.640 pontos, renovando o recorde histórico nominal de fechamento do Ibovespa. Durante o dia, o índice também registrou um novo recorde intradia, de 143.408 pontos, ultrapassando a barreira dos 143 mil pontos pela primeira vez na história.

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A Bolsa fechou a sexta-feira (5) em forte alta de 1,16%, a 142.640 pontos, renovando o recorde histórico nominal de fechamento do Ibovespa. Durante o dia, o índice também registrou um novo recorde intradia, de 143.408 pontos, ultrapassando a barreira dos 143 mil pontos pela primeira vez na história.

O pregão foi marcado por investidores repercutindo dados do relatório "payroll" de emprego dos Estados Unidos de agosto, que vieram bem abaixo das expectativas.

O resultado do relatório, uma das métricas preferidas do Fed (Federal Reserve, banco central americano) para sua política monetária, reforçou as apostas do mercado em um início do ciclo de corte de juros nos EUA.

O otimismo dos investidores também impactou o dólar, que fechou em queda de 0,58%, cotado a R$ 5,415.

A desvalorização da moeda americana no Brasil acompanhou o exterior. O índice DXY, que compara a força do dólar com outras seis divisas do mundo, caiu 0,52%, a 97,77 pontos, ao longo do dia.

No acumulado da semana, a Bolsa subiu 0,9%, enquanto o dólar caiu 0,13%.

Assim como na véspera, o pregão foi marcado pela divulgação de dados econômicos dos EUA que mostraram um mercado de trabalho mais fraco do que o projetado - o que reforçou as apostas de cortes de juros pelo Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos).

Dados divulgados nesta sexta mostraram que a economia dos EUA criou 22 mil postos de trabalho em agosto, abaixo dos 75 mil postos da mediana de pesquisa da Reuters com economistas. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou em 4,3%, em linha com o projetado.

Para Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, os dados consolidam a expectativa de diminuição da taxa de juros nos EUA e indicam um ritmo de corte mais acelerado nos próximos meses.

"O banco central americano deve dar mais peso ao risco de uma desaceleração da atividade econômica e começar um ciclo de corte de juros. O 'payroll' reforça a perspectiva do Fed cortar juros na decisão deste mês e diminuir nos próximos 6 a 12 meses mais rapidamente".

De acordo com Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, os cortes de juros podem estimular negócios e um fluxo maior para a renda variável, o que reforçaria o desempenho do mercado financeiro americano e brasileiro.

Para os mercados de câmbio, cortes nos juros do Fed também são uma boa notícia, já que costumam vir acompanhados de uma injeção de recursos de investidores egressos da renda fixa norte-americana. Quando os juros por lá caem, os rendimentos dos títulos ligados ao Tesouro dos Estados Unidos também caem.

Agências

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