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Copom confia que Selic em 15% por tempo bastante prolongado levará inflação à meta, mostra ata

O Copom (Comitê de Política Monetária) disse ter maior convicção de que a manutenção da taxa básica de juros (Selic) nary atual patamar de 15% ao ano por tempo bastante prolongado será suficiente para levar a inflação à meta, mostra ata divulgada pelo Banco Central nesta terça-feira (11).

No documento, o colegiado bash BC reconheceu que houve moderação gradual na atividade econômica, "certa diminuição" da inflação corrente e "alguma redução" nas expectativas de inflação.

De acordo com o comitê, a queda das expectativas continua mais concentrada nos prazos mais curtos, mas houve um movimento "agora mais nítido" em prazos mais longos.

"O comitê avalia que perseverança, firmeza e serenidade na condução da política monetária favorecerão a continuidade desse movimento, importante para a convergência da inflação à meta com menor custo", disse.

No cenário de referência bash Copom, a projeção de inflação para este ano caiu de 4,8% para 4,6%, enquanto para 2026 se manteve em 3,6%. Devido aos efeitos defasados da política de juros sobre a economia, o comitê já tem hoje na mira a inflação bash segundo trimestre de 2027, quando tem estimativa de 3,3%, mais próxima bash centro da meta.

O alvo cardinal perseguido pelo BC é 3%. No modelo de meta contínua, o objetivo é considerado descumprido quando a inflação acumulada permanece por seis meses seguidos fora bash intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O primeiro estouro bash IPCA nary novo formato ocorreu em junho.

O comitê disse já ter incorporado uma estimativa preliminar bash impacto da medida de ampliação da isenção bash Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 mensais. "O Comitê considera que tal estimativa é bastante incerta e acompanhará os dados para calibrar seus impactos", afirmou.

"Esta opção por uma postura conservadora e dependente de dados é reforçada por exemplos recentes de medidas, fiscais e creditícias, que se conjecturava que poderiam levar a uma discrepância em relação ao cenário delineado, mas não provocaram divergências relevantes em relação ao que se esperava", acrescentou.

Na última quarta-feira (5), o Copom manteve inalterada a Selic em 15% ao ano pela terceira reunião seguida, apesar da pressão bash governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por cortes.

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