O iPlace Club é o plano de assinatura da iPlace que promete facilitar o acesso a iPhones novos, com mensalidades a partir de R$ 199 e troca garantida a cada 21 meses. Criado em parceria com o Bradesco, o serviço oferece seguro contra roubo e furto, frete grátis e assistência técnica autorizada, — uma alternativa para quem quer ter sempre o modelo mais recente da Apple sem se preocupar com a revenda do antigo.
Apesar da proposta atrativa, o programa divide opiniões entre os usuários. Enquanto alguns elogiam a praticidade e o bom estado dos aparelhos, outros relatam erros ao finalizar a assinatura, demora no atendimento via WhatsApp e dificuldades na devolução ou renovação do plano. A seguir, o TechTudo explica como o iPlace Club funciona, mostra experiências reais de clientes e avalia se o serviço realmente vale a pena em comparação à compra tradicional de um iPhone.
Página da iPlace no Reclame Aqui — Foto: Reprodução/Danilo Dias iPlace Club vale a pena? Veja como funciona o aluguel de iPhones
O TechTudo foi a fundo para entender se o iPlace Club vale a pena. Confira abaixo o índice com todos os tópicos abordados na matéria.
- O que é o iPlace Club
- É confiável?
- Vantagens e desvantagens do iPlace Club
- iPlace Club vale a pena?
O iPlace Club é um programa de assinatura criado pela iPlace, maior revendedora autorizada da Apple na América Latina, em parceria com o Bradesco. O serviço permite que o cliente utilize um iPhone novo com seguro contra roubo e furto qualificado, pagando mensalidades fixas durante 21 meses.
Ao término do contrato, o usuário devolve o aparelho e pode optar por renová-lo, recebendo o modelo mais recente disponível. A assinatura, no entanto, só é possível com cartões de crédito do Bradesco, que exigem limite suficiente para o valor total do contrato.
iPhone 17 Pro Max — Foto: Getty Images/Justin Sullivan O programa oferece modelos variados, do iPhone 16 ao iPhone 17 Pro Max, e inclui benefícios como frete grátis, assistência técnica autorizada e descontos em acessórios originais. A ideia é facilitar o acesso aos produtos da Apple com parcelas menores do que o preço integral, além de eliminar preocupações com revenda ou depreciação. Segundo a iPlace, o plano garante “o iPhone sempre atualizado” e “a menor parcela do mercado”, mas, na prática, as experiências dos usuários mostram que o custo da conveniência pode vir acompanhado de contratempos.
Embora a proposta seja semelhante à de programas internacionais de assinatura de tecnologia, o modelo brasileiro apresenta limitações. O contrato não permite comprar o aparelho ao final dos 21 meses, e a devolução é obrigatória em até dez dias após o encerramento. Isso significa que, mesmo pagando por quase dois anos, o cliente não se torna dono do dispositivo e precisa renovar o plano para continuar com o serviço, o que pode gerar custos acumulados a longo prazo.
As avaliações sobre o iPlace Club são divididas. Parte dos consumidores elogia a facilidade de contratação online, a qualidade dos aparelhos entregues e a segurança oferecida pelo seguro incluso. Para alguns, a assinatura é uma alternativa prática para trocar de celular regularmente sem arcar com o valor total de um novo iPhone. No Reclame Aqui, há relatos de clientes satisfeitos com a reposição rápida de modelos, sobretudo nas grandes capitais.
Por outro lado, as reclamações recorrentes no Reclame Aqui e nas redes sociais apontam problemas com o suporte. Usuários relatam que o atendimento, feito exclusivamente via WhatsApp, apresenta demora nas respostas e falta de retorno efetivo. Há também queixas sobre erros ao finalizar a assinatura, com mensagens automáticas indicando falhas no pagamento mesmo quando o banco confirma limite disponível. A ausência de canais telefônicos e a dificuldade em obter informações sobre renovações, devoluções e reembolsos geram frustração e sensação de abandono.
Postagens feitas por assinantes do iPlace Club no X mostram dificuldades em realizar o atendimento por meio do WhatsApp — Foto: Reprodução/Danilo Dias Além disso, alguns assinantes relatam problemas no final do contrato. Há casos de clientes que devolveram o iPhone dentro do prazo e obtiveram débitos na fatura do cartão, enquanto outros se sentiram pressionados a renovar o plano sem orientações claras. Apesar de a iPlace ser confiável e resolver parte dos casos posteriormente, a percepção geral é de que o processo de suporte carece de agilidade, transparência e empatia, aspectos essenciais em um serviço de assinatura de alto valor.
Vantagens e desvantagens do iPlace Club
Entre os principais benefícios do iPlace Club estão a possibilidade de ter sempre um iPhone novo, o seguro já incluso na mensalidade e a comodidade de troca periódica, sem precisar lidar com revenda. O serviço também se destaca pela qualidade dos aparelhos, entregues lacrados e com garantia oficial Apple. Para quem busca praticidade, o modelo oferece uma forma previsível de uso e custo, especialmente em tempos de preços elevados dos smartphones topo de linha.
Entretanto, o programa tem limitações significativas. O pagamento é restrito a cartões de crédito Bradesco, o que reduz a acessibilidade para novos clientes. O atendimento centralizado via WhatsApp é visto como insuficiente diante da complexidade dos problemas relatados. Além disso, o valor acumulado ao longo de 21 meses pode se aproximar, ou até superar, o preço de compra de um iPhone novo, sem que o consumidor tenha posse do aparelho ao fim do contrato. Essa condição faz com que o iPlace Club funcione mais como um aluguel prolongado do que como um investimento.
Montagem feita com algumas avaliações de clientes no Reclame Aqui — Foto: Reprodução/Danilo Dias Outro ponto de atenção é a dependência do estoque e da disponibilidade dos modelos. Alguns consumidores relataram não conseguir escolher a cor ou a memória desejada, além de erros no processo de pagamento. Por se tratar de um serviço com fidelidade e obrigatoriedade de devolução, qualquer atraso ou falha na comunicação pode gerar prejuízos e insatisfação. Assim, embora o conceito seja interessante, a execução operacional ainda apresenta falhas que comprometem a experiência do usuário.
A contratação do programa iPlace Club depende diretamente do perfil de consumo. O plano vale a pena para usuários que trocam de iPhone com frequência, valorizam seguro e comodidade, e não querem se preocupar com revenda ou manutenção. Nesses casos, o serviço oferece previsibilidade e acesso contínuo à linha premium da Apple, especialmente se o cliente já for correntista do Bradesco e tiver o limite disponível para a assinatura.
Por outro lado, para quem busca economia a longo prazo, o iPlace Club não vale a pena. Em 21 meses, o valor total das parcelas se aproxima do custo de compra de um iPhone novo — que, neste caso, se tornaria propriedade do usuário. Além disso, a falta de opção de compra ao fim do contrato, a dependência de um único canal de atendimento e a ausência de clareza sobre prazos e trocas tornam o serviço arriscado para consumidores que preferem controle total sobre o produto.
Cores do iPhone 17 Pro — Foto: Reprodução/Luã Souza Neste cenário, comprar o aparelho ainda é a opção mais vantajosa. Ocasionalmente, os principais marketplaces do país oferecem cupons de descontos ou realizam promoções em datas importantes, permitindo comprar iPhones novos por preços mais em conta. Também é possível adquirir modelos seminovos, ou recorrer a programas de fidelidade como o iPhone Para Sempre, do Itaú, que funciona nos mesmos moldes do iPlace Club, mas permite ao usuário adquirir o smartphone após os 21 meses.
Em resumo, o iPlace Club vale a pena para quem valoriza conveniência e atualização constante, mas não é indicado para quem busca custo-benefício e autonomia. Antes de aderir, é fundamental ler o contrato integralmente, verificar as cláusulas de cancelamento e devolução, e comparar o valor final com o preço de compra de um aparelho novo. O serviço oferece praticidade, mas o cliente precisa entrar consciente de que está fazendo um aluguel, e não comprando o iPhone — detalhe que faz toda a diferença na hora de decidir.
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1 mês atrás
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