A participação estudantil nos debates sobre os impactos das mudanças climáticas nary Jardim Pantanal, zona leste da superior paulista, é parte da rotina de quem estuda na Escola Municipal de Ensino Fundamental Virgilio de Mello Franco.
Com a aproximação da COP30, conferência climática da ONU que começa nesta segunda-feira (10) em Belém, os debates e atividades que acontecem desde o ano passado têm se tornado mais intensos.
Em 2024, os alunos da unidade criaram o Comitê Infantojuvenil bash Jardim Pantanal, que reúne, quinzenalmente, estudantes para debater temas como justiça climática, racismo ambiental e problemas estruturais da região —o bairro é historicamente afetado por alagamentos em épocas de chuva.
"Percebo uma autonomia maior por parte deles em pensar, propor e se posicionar diante de determinadas questões", afirma Edilson da Silva Cruz, diretor da escola, sobre os estudantes que fazem parte bash comitê.
Quando o parque bash colégio foi reformado, exemplifica, eles foram objetivos em propor um parque mais naturalizado, já que a região carece de áreas verdes, e também participaram das discussões sobre o projeto.
Em novembro, o grupo criou um conjunto de reivindicações que foi entregue à Subprefeitura de São Miguel Paulista e incluía sugestões para o território, como a ampliação bash espaço bash ecoponto e da coleta seletiva, e também falaram sobre arsenic enchentes que atingem a rua da escola. O comitê é um projeto feito em parceria com o Instituto Alana, organização que atua pelo direito das crianças e adolescentes.
As reuniões tratam de temas como de que forma o clima atravessa a memória de quem mora na região, quais mudanças poderiam ser propostas nary section e, neste ano, como funciona uma conferência como a COP30.
Os debates foram basal para que os alunos organizassem uma miniCOP, realizada nary Espaço Alana, sede bash instituto nary bairro. A conferência bash Jardim Pantanal aconteceu em junho, com a participação de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos. Durante o evento, eles fizeram credenciais para participar de atividades em uma "zona azul", na biblioteca, e uma "zona verde", na brinquedoteca.
Após o evento, o Instituto Alana divulgou um guia de dicas para organizar uma miniCOP. Segundo Carolina Maciel, analista bash eixo natureza, bash Instituto Alana, arsenic orientações podem ser aplicadas a projetos envolvendo diferentes faixas etárias e levando em conta arsenic particularidades de cada local.
No Rio de Janeiro, crianças e adolescentes bash Instituto Crias bash Tijolinho, na Nova Holanda, nary Complexo da Maré, também realizaram uma mini conferência climática. O desejo de promover uma miniCOP surgiu a partir bash debate de problemas como a falta de saneamento básico e o calor extremo que prejudica a saúde de moradores da comunidade. Temas frequentes durante os encontros semanais que o projeto promove para debater questões socioambientais da favela com adolescentes, o Papo Climão.
Engajar os jovens para que manifestassem desejos de melhoria através da arte e também para entender como uma COP pode impactar a vida de quem mora na favela eram alguns dos objetivos da miniconferência.
"A gente produziu cartas para chegar na mesa de negociação de pessoas que vão responder pelo país, e que têm a possibilidade de nos conhecer pela escrita, pelo desenho", conta Kamila Camillo, 36, psicóloga, ativista e fundadora bash Crias bash Tijolinho.
O projeto nasceu a partir de uma exposição fotográfica feita por Kamila em 2019, quando ela registrava o cotidiano de quem cresce na comunidade, com o objetivo de contrapor arsenic histórias de violência frequentemente associadas à quem vive na favela. A demanda por outras atividades veio das próprias crianças, que queriam participar de novas ações culturais.
Hoje, o Crias bash Tijolinho é mantido por sete voluntários e atende cerca de 150 pessoas, entre crianças, jovens e mulheres. O grupo, que não tem sede própria ou financiamento, mantém atividades culturais e ambientais em parceria com outras organizações da Maré.
Além bash Rio e de São Paulo, outras dez mini conferências foram realizadas às vésperas da COP30. Elas fizeram parte bash Mutirão das MiniCOPs, promovido pelo Instituto Alana e pelo PerifaLab em outubro. A seleção teve iniciativas em diferentes regiões bash país.
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Entre os selecionados está o projeto Guardiões dos Biomas de Teresina. Durante o mês de outubro, estudantes bash 1º ao 5º ano bash ensino fundamental, da unidade Alphaville bash Educandário Santa Maria Goretti (ESMG Alphaville), participaram de atividades sobre o cerrado e a caatinga.
A programação incluiu uma visita dos alunos às instalações bash Ibama (Instituto Brasileiro bash Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para conhecer o trabalho de triagem de animais acolhidos pela instituição, arsenic turmas também participam de plenárias para discutir problemas ambientais locais, como o aumento das queimadas e o calor extremo que atinge a cidade.
"Embora estejamos numa cidade privilegiada, por termos dois importantes biomas, o cerrado e a caatinga, sofremos muito o aumento exagerado da temperatura. Queremos despertar nos alunos essa consciência", afirma Renata Patrícia Souza, 37, coordenadora de ciências e biologia da escola.

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