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Oposição mira ataques em relatório de Eliziane antes de votação

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Ouro fecha em alta, impulsionado por eventual escalada de conflito no Oriente Médio

Publicado 18.10.2023 15:21 Atualizado 18.10.2023 15:41

Oposição mira ataques em relatório de Eliziane antes de votação © Reuters. Oposição mira ataques em relatório de Eliziane antes de votação

Integrantes da oposição concentraram nesta 4ª feira (18.out.2023) esforços em desqualificar o relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) na CPI do 8 de Janeiro. O texto, que será votado nesta tarde, foi chamado de “parcial”, “inconsistente” e “sem valor” por deputados e senadores do grupo.

“Eu precisava muito chamar a atenção da relatora. A gente sabe que o seu voto, que o seu relatório não vai prosperar. Há erros, há erros graves”, disse a senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

O parecer de Eliziane pediu o indiciamento de 61 pessoas, dentre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), militares e ex-ministros do governo anterior. A oposição defende que não há provas concretas no documento contra o ex-chefe do Executivo.

O grupo articulou a abertura da comissão, mas sofreu revés depois de o governo negociar para ter a maioria no colegiado. Por esse motivo, mesmo com o movimento para descredibilizar o relatório, o parecer deve ser aprovado já que a comissão tem maioria formada por aliados do governo.

Como parte da estratégia para desqualificar o parecer, congressistas defenderam a investigação de Eliziane por suposta parcialidade pelo Ministério Público.

“Somos obrigados a apurar esses ilícitos promovidos pela relatora. Estamos requerendo o aditamento do nosso voto em separado para pedir essa apuração e ainda representar ao Ministério Público em face das condutas da relatora desta CPMI”, disse o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Para ele, a senadora protegeu aliados e “pautou todos os seus esforços para perseguição política” de Bolsonaro. Ramagem afirma que ela “tem que ser imputada”, entre outros crimes, por abuso de autoridade, prevaricação e divulgação de “dados ou informações incompletos para desviar o curso da investigação”.

A oposição também apresentou relatório paralelo pedindo o indiciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e do ex-ministro do GSI Gonçalves Dias. O documento, entretanto, não será votado se o parecer de Eliziane for aprovado antes.

“É um fantoche a serviço do Lula. Então, esse relatório não passa de um relatório água de salsicha. Não serve para porcaria nenhuma […] A relatora fez um relatório parcial, mentiroso e é fantoche da esquerda”, disse o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Na contramão das críticas, governistas fizeram elogios ao texto. “É uma peça de profundo compromisso com a democracia, que é embasada tecnicamente, baseada em dados concretos de depoimentos, de quebras de sigilo, de dados que nós conseguimos obter em leituras de milhares de páginas”, disse a deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ).

Leia mais:

  • Eliziane pede indiciamento de Bolsonaro, Braga Netto e Cid;
  • Leia a lista dos 61 pedidos de indiciamento na CPI do 8 de Janeiro;
  • Eliziane diz que entregará relatório para PGR e STF na próxima semana;
  • Leia o relatório da CPI do 8 de Janeiro, que responsabiliza Bolsonaro;
  • Cumprimos bem nosso papel, diz presidente da CPI do 8 de Janeiro;
  • Leia o voto da oposição que responsabiliza governo Lula na CPI.

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