Está previsto para este mês o começo da operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Saltinho. A usina começou a ser construída em setembro de 2023, no rio Ituim, entre os municípios de Ipê e Muitos Capões, e terá uma capacidade instalada de 27,27 MW (cerca de 0,7% da demanda média de energia elétrica do Rio Grande do Sul).
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Está previsto para este mês o começo da operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Saltinho. A usina começou a ser construída em setembro de 2023, no rio Ituim, entre os municípios de Ipê e Muitos Capões, e terá uma capacidade instalada de 27,27 MW (cerca de 0,7% da demanda média de energia elétrica do Rio Grande do Sul).
O diretor da Saltinho Energética, Nelson Dornelas, informa que, nesta semana, foi enchido o reservatório do empreendimento. Apesar de prever o funcionamento ainda em setembro, a inauguração oficial da usina, em um primeiro momento, está marcada para o dia 17 de outubro. Dornelas detalha que o começo da atividade depende da liberação da distribuidora RGE para energizar o complexo e da licença ambiental de operação.
O investimento na usina ficou na ordem de R$ 225 milhões, tendo contado com um financiamento de R$ 150 milhões por parte do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Entre os parceiros da iniciativa estão investidores da região de Lajeado, o empresário Aírton Pohl e a companhia Estelar Engenharia, responsável pela gestão da implantação técnica da PCH.
A energia média produzida pela usina será de 13,8 MW médios, sendo que 13 MW médios foram vendidos em leilão de energia promovido pelo governo federal em 2022 e mais 0,8 MW médios foram comercializados em certame disputado em agosto passado. “O leilão deste ano foi muito bom, em função da demanda, foram contratados 384,5 MW médios, mais que o dobro dos anteriores, deste modo o deságio não foi significativo, viabilizando a construção de 65 aproveitamentos (usinas) no País”, comenta o diretor da Saltinho Energética.
Além do complexo da empresa, outras seis hidrelétricas gaúchas comercializaram energia nessa disputa. Assim como o Rio Grande do Sul, se destacaram nessa mais recente concorrência estados como Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Paraná. De acordo com dados da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), o investimento global estimado nos empreendimentos vencedores é de R$ 5,46 bilhões.
“Ainda temos cerca de 13 mil MW de PCHs inventariadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que poderiam gerar mais de R$ 100 bilhões em investimentos e mais de 1 milhão de empregos em mais de 3 mil municípios”, aponta a presidente da Abrapch, Alessandra Torres de Carvalho. Também segundo informações da instituição, o Brasil colocou 426 PCHs e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) em operação entre os anos de 2020 e 2025.

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