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'A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom', diz a nota dos jogadores contrários ao gramado sintético

Um grupo de jogadores declarou “guerra” aos gramados sintéticos no Brasil e iniciou uma campanha nas redes sociais. Nomes como Neymar (Santos), Thiago Silva (Fluminense), Lucas Moura (São Paulo), Gabigol (Cruzeiro), Gerson (Flamengo), Cássio (Cruzeiro), Coutinho (Vasco), Bruno Henrique (Inter), Alan Patrick (Inter) e Vitão (Inter) usaram seus perfis nesta terça-feira (18) para publicar a mesma mensagem contrária aos campos artificiais. "Futebol profissional não se joga em gramado sintético" é o lema principal desse movimento."Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos", dizem eles, em texto intitulado "Futebol é natural, não sintético!". "Objetivamente, com o tamanho e a representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção."

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Um grupo de jogadores declarou “guerra” aos gramados sintéticos no Brasil e iniciou uma campanha nas redes sociais. Nomes como Neymar (Santos), Thiago Silva (Fluminense), Lucas Moura (São Paulo), Gabigol (Cruzeiro), Gerson (Flamengo), Cássio (Cruzeiro), Coutinho (Vasco), Bruno Henrique (Inter), Alan Patrick (Inter) e Vitão (Inter) usaram seus perfis nesta terça-feira (18) para publicar a mesma mensagem contrária aos campos artificiais. "Futebol profissional não se joga em gramado sintético" é o lema principal desse movimento.

"Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos", dizem eles, em texto intitulado "Futebol é natural, não sintético!". "Objetivamente, com o tamanho e a representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção."

Diante do recorrente argumento de que os campos artificiais são melhores do que os gramados naturais de má qualidade vistos no Campeonato Brasileiro, em todas as suas divisões, os jogadores responderam: "A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim".

"Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam. Futebol profissional não se joga em gramado sintético", conclui o manifesto, replicado nos perfis dos esportistas nas redes sociais.

A publicação dos jogadores acontece às vésperas do conselho técnico da Série A, quando os clubes definem os itens do regulamento do Brasileiro. A CBF já soltou uma versão do documento, mas pode fazer alterações até um mês antes do início da competição. A Série A começa em 29 de março.

Ano passado, a Federação Nacional dos Atletas de Futebol (Fenapaf) chegou a fazer um movimento contra os gramados sintéticos, tentou emplacar o tema no conselho técnico, mas o movimento não ganhou corpo. O que ficou aprovado, em relação ao assunto, foi a previsão de que os times possam fazer um treino de reconhecimento até 24h antes dos jogos pelo Brasileiro.

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Os clubes no Brasil passaram a adotar grama sintética para facilitar a realização de shows e eventos e também pela dificuldade de alguns de manter um gramado em boas condições ao longo da temporada. O primeiro da elite a fazer isso foi o Athletico-PR, que no momento está na Série B. Palmeiras e Botafogo também utilizam a grama artificial nos seus estádios. O Atlético-MG está em fase de transição.

Recentemente reinaugurado, o estádio do Pacaembu, em São Paulo, também tem grama sintética. A arena tem sido utilizada pela Portuguesa no Campeonato Paulista. E a expectativa é que seja usada por São Paulo e Santos em partidas da competição nacional, cujo início está marcado para 29 de março.

O Palmeiras se manifestou nas redes sociais para defender a utilização de gramados sintéticos após a crítica conjunta de jogadores. O Alviverde afirmou que "respeita a opinião dos atletas", mas apontou "críticas rasas e sem base científica". O Palmeiras destacou que o uso do gramado sintético é certificado pela Fifa e que o gramado passa por inspeções regulares. O Allianz Parque conta com grama sintética desde 2020.

Folhapress

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