Uma das palestras mais disputadas do primeiro dia da NRF Retal's Big Show 2024, que começou neste domingo em Nova York, apontou as cinco principais tendências do consumo digital para o ano. A lista foi apresentada por Michelle Evans, da Euromonitor. No grupo, estão desde compras mais intuitivas e personalizadas, um tema recorrente na NRF deste ano, a economia do TikTok, que gera novas frentes de consumo, sites que permitem mais comparações e resolução de demandas, venda de segunda mão, que deve ser descomplicada e turbinada, e o mercado de devoluções, referente a itens que as pessoas compram e enviam de volta às varejistas.
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Uma das palestras mais disputadas do primeiro dia da NRF Retal's Big Show 2024, que começou neste domingo em Nova York, apontou as cinco principais tendências do consumo digital para o ano. A lista foi apresentada por Michelle Evans, da Euromonitor. No grupo, estão desde compras mais intuitivas e personalizadas, um tema recorrente na NRF deste ano, a economia do TikTok, que gera novas frentes de consumo, sites que permitem mais comparações e resolução de demandas, venda de segunda mão, que deve ser descomplicada e turbinada, e o mercado de devoluções, referente a itens que as pessoas compram e enviam de volta às varejistas.
Michelle, que lidera a estrutura de varejo e consumo digital na consultoria focada em estudos e dados, apontou principalmente o comportamento de usuários de aplicativos como TikTok, que criam modalidades de varejo fora do mercado convencional, o que atrai mais usuários com uma pegada de recomendação. São principalmente conteúdos que buscam mostrar itens com preços mais em conta.
"O varejo tradicional vai combater estes meios ou vai buscar parcerias?", indagou a especialista. O fenômeno do TikTok, puxado pelas postagens de usuários, é uma das fortes ações de impacto e influência para o e-commerce em 2024.
Confira cada uma das cinco tendências no consumo digital
1. E-commerce intuitivo: clientes buscarão cada vez mais jornadas de compra mais simples e hiperpersonalizadas. A Inteligência Artificial (IA) atuará como o principal acelerador. Varejistas precisam criar jornadas mais intuitivas, descobrir novos meios de se relacionar com sua comunidade e avaliar as tecnologias emergentes, especialmente em IA generativa para entregas mais qualificadas. Os dados devem ser usados para gerar uma experiência mais personalizada.
2. Economia TikTok: com número crescente de usuários, sendo a geração Z sua maioria, a rede social amplia sua relevância, passando de uma plataforma de vídeos virais para de criação coletiva sem inputs de marcas. As empresas precisam estar atentas às trends do TikTok e entender como elas podem influenciar nas vendas, capitalizar em cima da influência que a rede exerce sobre alguns grupos de consumidores e acompanhar o progresso da plataforma ByteDance (similar ao TikTok), que surge com a promessa de se posicionarem, também, como varejistas.
3. Presença 'smart' no on-line: os consumidores utilizam cada vez mais plataformas on-line de comparação de preço como meio de economizar. As empresas devem buscar parcerias com plataformas de desconto, refinar plataformas proprietárias para atrair os consumidores em busca de preços mais baixos e decidir estrategicamente se elas lutam contra esse modelo ou se buscam se beneficiar dessa exposição.
4. Revenda 2.0: o processo de digitalização contínuo, aliado à crescente preocupação com a sustentabilidade e às pressões financeiras, estão revolucionando o mercado de revenda. As empresas devem considerar se ingressam no mercado de revenda de itens ou ampliam este modelo, inovando na busca pela simplificação do processo e comunicando efetivamente suas iniciativas, valorizando sua atuação sustentável.
5. Retornos renovados: as devoluções de produtos surgirão como importante eixo estratégico para a fidelização de clientes. As empresas devem encontrar formas de tornar o processo de devolução e trocas menos custoso, sem punir o consumidor, oferecendo devolução simples e funcional e investindo em novas maneiras de dar poder aos consumidores. Já há marcas criando unidades para venda de itens devolvidos, entre elas a rede Best Buy.
Colaboraram Diana Lienert (SindilojasPOA) e Leonardo Nakatani (CDL Porto Alegre)
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