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Desembargador revoga prisão domiciliar de ex-policial penal bolsonarista que matou petista em Foz

O ex-policial penal Jorge Guaranho, condenado no mês passado pela morte do guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR) no ano de 2022, começou nesta sexta-feira (14) a cumprir pena no CMP (Complexo Médico Penal), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Em 13 de fevereiro, Guaranho foi condenado no Tribunal do Júri de Curitiba a uma pena de 20 anos de prisão em regime inicial fechado. Mas, no dia seguinte, ele obteve uma liminar no Tribunal de Justiça do Paraná para permanecer em prisão domiciliar.

Na noite desta quinta-feira (13), a prisão domiciliar foi revogada pelo desembargador Gamaliel Scaff. O CMP confirmou à Folha que Guaranho chegou ao local na manhã desta sexta.

A defesa de Guaranho defendia a prisão domiciliar alegando que o ex-policial penal possui lesões permanentes que demandariam tratamento contínuo e especializado.

O magistrado, contudo, questionou o CMP sobre a situação e entendeu que o local tem condições de acolher Guaranho.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Guaranho ma manhã desta sexta, mas ainda não teve uma resposta.

O ex-policial penal foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil (divergência política) e perigo comum (disparo de tiros em um ambiente com outras pessoas). O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça nesta terça-feira (11) para obter uma pena maior.

No recurso de apelação, os promotores de Justiça apontam "desajuste social do condenado" e pedem que isso seja considerado na sentença. Também querem que a "suposta confissão do réu" não seja levada em conta como fator de diminuição da pena. Para o Ministério Público, a confissão foi falsa porque Guaranho alegou que teria agido em legítima defesa, "versão afastada no julgamento".

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