Deputados e senadores do PT irão bancar, por meio de emendas parlamentares enviadas à EBC (Empresa Brasil de Comunicação), a compra de equipamentos e produção de programas da TVT (TV do Trabalhador), ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Por meio de dois convênios publicados no Diário Oficial de 30 de dezembro do ano passado, é informado que essas parcerias custarão R$ 2,65 milhões aos cofres públicos, totalmente custeadas pelas emendas.
O objetivo de uma das parcerias, no valor de R$ 800 mil, é o de "produção e transmissão de 100 programas jornalísticos inéditos, cada um com duração de 1 hora, abordando temas relevantes para a classe trabalhadora e os movimentos sociais".
Já o da segunda, de R$ 1,85 milhão, é de "aquisição de equipamentos para aprimorar as operações da TVT". Os convênios foram divulgados inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmados pela Folha.
Em nota, a EBC informou que os convênios feitos com a TVT "visaram à execução de emendas individuais impositivas determinadas na Lei Orçamentária".
"Desde 2023, a Empresa Brasil de Comunicação já realizou convênios com 27 emissoras que compõem a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) para troca de conteúdo e apoio técnico. A TVT compõe a RNCP desde 2010 e recebeu emendas de 12 parlamentares federais."
As emendas que serão usadas para bancar os programas e os materiais são dos deputados federais petistas Alfredinho (SP), Luizianne Lins (CE), Alencar Santana (SP), João Daniel (SE), Airton Faleiro (PA), Rogério Correia (MG), Rui Falcão (SP), Kiko Celeguim (SP), além de Gleisi Hoffmann (PR), que é a presidente nacional do PT.
Também são usadas emendas dos senadores Jaques Wagner (BA), Humberto Costa (PE) e Fabiano Contarato (ES). A TVT, sediada em São Bernardo do Campo (SP), pertence a uma fundação mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
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