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Falta de mão de obra capacitada impacta ocupação

Embora o Rio Grande do Sul tenha sido um dos três estados com maior recuo na taxa de desocupação do País, com 0,6 ponto percentual, segundo levantamento divulgado no final da semana passada pelo IBGE, a falta de mão de obra qualificada tem prejudicado o preenchimento de vagas em diversos setores como indústria, comércio e serviços.De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o Rio Grande do Sul atingiu no quarto trimestre de 2024 a menor taxa de desemprego, com 4,5%. O percentual é o menor desde 2012, quando ficou em 4,4% no mesmo período no Estado. O levantamento aponta que o Estado tem 288 mil pessoas desocupadas atualmente. Porém, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) destaca que o Rio Grande do Sul possui uma "grande oferta de vagas de emprego" na indústria, no comércio e no setor de serviços, segundo o assessor da presidência da FGTAS, Christian Kuhn, ao afirmar que é o menor número desde o último trimestre de 2013.O pior desempenho, avalia ele, foi no início de 2017, logo após a mais longa recessão do País, com 570 mil desempregados, seguido pelo terceiro trimestre de 2019, pouco antes da pandemia da Covid-19, quando o IBGE registrou o patamar de 555 mil pessoas sem trabalho no RS. O número de pessoas ocupadas no Estado também atingiu contingente significativo, totalizando 6,077 milhões. Pela primeira vez desde o início da pesquisa, em 2012, o RS apresenta mais de 6 milhões de pessoas trabalhando - em um emprego com carteira assinada, informal, temporário ou por conta própria.Conforme Kuhn, a construção civil teve uma procura maior por conta do período das enchentes (restauração de moradias, estradas, escolas e hospitais). "Temos uma necessidade no setor da construção civil. Notamos um aumento da oferta na construção", destaca. No entanto, segundo o assessor da presidência da FGTAS, as pessoas interessadas não têm o perfil para trabalhar na construção civil em setores que necessitam um grau de conhecimento maior.Com relação ao movimento de pessoas em busca de emprego nas agências da FGTAS, Kuhn ressalta que tradicionalmente ocorre uma procura menor nos meses de janeiro e fevereiro. "Em novembro do ano passado, fizemos um evento de emprego em todas as agências da Fundação e oferecemos mais de 15 mil vagas e não conseguimos preenchê-las", recorda.Segundo ele, existem quase 12 mil vagas à disposição do público, e não têm tido todo o preenchimento. Os dados da Pnad mostram que existe uma taxa de desemprego mais baixa e isso pode ser um dos fatores é a dificuldade de preenchimento das vagas. "Reduzimos o contingente de pessoas desempregadas e então tem menos pessoas procurando emprego. Ou seja, as pessoas estão ocupadas pelo emprego formal ou pela informalidade", acrescenta.

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Embora o Rio Grande do Sul tenha sido um dos três estados com maior recuo na taxa de desocupação do País, com 0,6 ponto percentual, segundo levantamento divulgado no final da semana passada pelo IBGE, a falta de mão de obra qualificada tem prejudicado o preenchimento de vagas em diversos setores como indústria, comércio e serviços.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o Rio Grande do Sul atingiu no quarto trimestre de 2024 a menor taxa de desemprego, com 4,5%. O percentual é o menor desde 2012, quando ficou em 4,4% no mesmo período no Estado. O levantamento aponta que o Estado tem 288 mil pessoas desocupadas atualmente. Porém, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) destaca que o Rio Grande do Sul possui uma "grande oferta de vagas de emprego" na indústria, no comércio e no setor de serviços, segundo o assessor da presidência da FGTAS, Christian Kuhn, ao afirmar que é o menor número desde o último trimestre de 2013.
O pior desempenho, avalia ele, foi no início de 2017, logo após a mais longa recessão do País, com 570 mil desempregados, seguido pelo terceiro trimestre de 2019, pouco antes da pandemia da Covid-19, quando o IBGE registrou o patamar de 555 mil pessoas sem trabalho no RS. O número de pessoas ocupadas no Estado também atingiu contingente significativo, totalizando 6,077 milhões. Pela primeira vez desde o início da pesquisa, em 2012, o RS apresenta mais de 6 milhões de pessoas trabalhando - em um emprego com carteira assinada, informal, temporário ou por conta própria.
Conforme Kuhn, a construção civil teve uma procura maior por conta do período das enchentes (restauração de moradias, estradas, escolas e hospitais). "Temos uma necessidade no setor da construção civil. Notamos um aumento da oferta na construção", destaca. No entanto, segundo o assessor da presidência da FGTAS, as pessoas interessadas não têm o perfil para trabalhar na construção civil em setores que necessitam um grau de conhecimento maior.
Com relação ao movimento de pessoas em busca de emprego nas agências da FGTAS, Kuhn ressalta que tradicionalmente ocorre uma procura menor nos meses de janeiro e fevereiro. "Em novembro do ano passado, fizemos um evento de emprego em todas as agências da Fundação e oferecemos mais de 15 mil vagas e não conseguimos preenchê-las", recorda.
Segundo ele, existem quase 12 mil vagas à disposição do público, e não têm tido todo o preenchimento. Os dados da Pnad mostram que existe uma taxa de desemprego mais baixa e isso pode ser um dos fatores é a dificuldade de preenchimento das vagas. "Reduzimos o contingente de pessoas desempregadas e então tem menos pessoas procurando emprego. Ou seja, as pessoas estão ocupadas pelo emprego formal ou pela informalidade", acrescenta.

Enchente de maio fechou sede do Sine Municipal no Centro Histórico de Porto Alegre

Fechada desde de maio de 2024, em razão da enchente, a sede do Sine Municipal, na avenida Sepúlveda, no Centro Histórico de Porto Alegre, está com atendimento descentralizado na Capital. Ainda não há previsão de abertura do local porque o prédio pertence ao governo federal.

O atendimento do Sine Municipal que funcionava no Centro Histórico é realizado em cinco subprefeituras. O público é atendido de maneira presencial em cinco locais, de segunda a sexta-feira. Na Subprefeitura Nordeste, das 9h às 17h (rua Irmão Ildefonso Luiz, 240, bairro Mario Quintana, Parque Chico Mendes) e na Subprefeitura Cruzeiro, das 9h às 17h (rua Mariano de Mattos, 889, bairro Santa Tereza).

Na Subprefeitura Restinga, o público é atendido das 9h às 12h e das 13h30 às 17h (rua Rubem Pereira Torely, 333, bairro Restinga). Na Subprefeitura Norte, o serviço funciona das 9h às 17h (rua Afonso Paulo Feijó, 220, bairro Sarandi). Na Subprefeitura Humaitá/Navegantes, as pessoas interessadas nas vagas de emprego recebem atendimento das 9h às às 17h (avenida Cairu, 721, terminal de ônibus, no bairro Navegantes).

No âmbito estadual, a FGTAS informa que foi colocado um cartaz na sede do prédio do Sine Municipal da avenida Sepúlveda para informar as pessoas que eram atendidas na sede do Sine/FGTAS da rua José Montaury - fechado em função da enchente. Uma nova unidade do Sine/FGTAS, no Centro Histórico, será inaugurada no primeiro semestre deste ano na rua Marechal Floriano Peixoto. A gestão da unidade é do governo do Estado.

O público que vai em busca de emprego encontra o cartaz com a mensagem: "FGTAS/Sine em Porto Alegre está no Tudo Fácil: 3º andar do Pop Center na avenida Júlio de Castilhos, 235, ou pela rua Voluntários da Pátria, 220, com atendimento de segunda a sexta-feira das 8h às 18h". 

Atendimento que era realizado no Centro Histórico ocorre em cinco subprefeituras | TÂNIA MEINERZ/JC

Atendimento que era realizado no Centro Histórico ocorre em cinco subprefeituras TÂNIA MEINERZ/JC

Grupo Angelus oferece 30 vagas de emprego

"Estamos com uma grande dificuldade de encontrar mão de obra. Temos mais de 30 vagas em aberto nas unidades do Grupo Angelus em Porto Alegre, Viamão e Canoas", afirma Pedro Henrique Pereira, gestor de Operações do Grupo Angelus, ao destacar que são dez funções disponibilizadas pela empresa. A Angelus tem vagas para assistente de patrimônio, recepcionista, serviços gerais, agente de apoio social, consultor de vendas, cerimonial, atendente funerário, agente funerário, auxiliar administrativo e operado de forno e crematório.

Pereira atribuiu o não preenchimento das vagas à questão da oferta de emprego ou o mito que se cria sobre as funerárias. "As pessoas tem uma aversão à morte e quando se fala em trabalhar em uma empresa do ramo funerário fica uma dúvida. Isso sim pode atrapalhar a candidatura à vaga de trabalho", comenta. Com sede em Porto Alegre, Santa Catarina e Paraná, o Grupo Angelus conta hoje com mil funcionários.

As pessoas interessadas em trabalhar no Grupo Angelus devem entrar em contato pelos seguintes canais: 

• Site: grupoangelus.rhgestor.com.br;

• WhatsApp: (51) 98062.3393.

Ou ainda podem entregar o currículo na sede da Angelus na avenida Oscar Pereira, 225, no bairro Glória

Pereira, gestor de Operações do Grupo Angelus, destaca a oferta de vagas em dez funções | Tânia Meinerz/JC

Pereira, gestor de Operações do Grupo Angelus, destaca a oferta de vagas em dez funções Tânia Meinerz/JC

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