O 2º Seminário Logística e Cadeias Globais aconteceu na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, nesta segunda-feira (27). Entre os temas abordados, um dos destaques foi o potencial logístico aéreo do Rio Grande do Sul que, segundo os palestrantes, pode ser melhor aproveitado. Além disso, o evento também abordou as tendências no modal marítimo. De acordo com Aderbal Lima, diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs) e coordenador do Concex da Fiergs, uma grande quantidade carga que é exportada através de aeroportos de São Paulo poderia ser feita a partir de Porto Alegre, sem a necessidade de usar as estradas até o estado do sudeste. “Nossa indústria perde em agilidade quando precisa fazer isso. Todo mundo quer receber sua mercadoria rapidamente”, definiu Lima.
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O 2º Seminário Logística e Cadeias Globais aconteceu na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, nesta segunda-feira (27). Entre os temas abordados, um dos destaques foi o potencial logístico aéreo do Rio Grande do Sul que, segundo os palestrantes, pode ser melhor aproveitado. Além disso, o evento também abordou as tendências no modal marítimo.
De acordo com Aderbal Lima, diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs) e coordenador do Concex da Fiergs, uma grande quantidade carga que é exportada através de aeroportos de São Paulo poderia ser feita a partir de Porto Alegre, sem a necessidade de usar as estradas até o estado do sudeste. “Nossa indústria perde em agilidade quando precisa fazer isso. Todo mundo quer receber sua mercadoria rapidamente”, definiu Lima.
Turismo impacta capacidade de carga transportada por modal aéreo
Ainda segundo ele, o aumento do número de turistas ao estado poderia colaborar com o sistema logístico. "Depende de muitos fatores, precisamos de mais voos diretos para o Hemisfério Norte. Precisamos de mais volume de exportação das empresas daqui. E precisamos, também, trazer mais turistas, porque isso traz mais voos e, consequentemente, mais espaço no porão das aeronaves para carga", ponderou.
O aeroporto da Capital gaúcha opera 3.28% da carga aérea de exportação transportada no País, ocupando o sexto lugar no ranking. "Somos um Estado com o maior percentual de indústrias inseridos na economia global, importando e exportando, mas, infelizmente, estamos no fim da linha quando o assunto são modais de exportação", disse. Conforme, uma reivindicação antiga, atendida pela Fraport Brasil, que administra o Aeroporto Internacional Salgado Filho, era a ampliação da pista, mas isso não foi o suficiente para aumentar a oferta de voos para outros locais com disponibilidade de transporte de cargas.
Um dos painelistas do seminário RS como hub aéreo da Região Sul, o gerente nacional de vendas do Mercado Livre, Marco Fabrizio, enfatizou a necessidade do modal aéreo para a logística do e-commerce. Por isso, a companhia segue expandido o investimento em logística aérea em uma parceria com a companhia Gol. “Usamos os aviões para aproximar as distâncias, principalmente no nordeste”. Atualmente, o mercado livre realiza 9 rotas no Brasil, incluindo Porto Alegre, mas pretende ampliar para 12 rotas no ano que vem.
Sobre o modal marítimo, o coordenador do Concex da Fiergs ressaltou que o Rio Grande do Sul conta com apenas um grande porto, o de Rio Grande, que sofre com a concorrência dos portos localizados em Santa Catarina. "No estado vizinho, os portos, via de regra, são de operação de armadores internacionais. Ou seja, são os donos dos navios e operam os portos, por isso, priorizam os portos de Santa Catarina. O porto de Rio Grande acaba sendo preterido", refletiu Lima.
No seminário Perspectivas, Tendências e Cabotagem no Modal Marítimo, o diretor comercial da Log in, Felipe Gurgel destacou que a cabotagem ainda é o modelo mais apropriado para o Brasil em transporte de longa distância e que a sustentabilidade, tema cada vez mais discutido com a necessidade de descarbonização e produção de transporte verde, é uma das principais vantagens, além do custo. Já o diretor comercial do Tecon Rio Grande, Rodrigo Velho, afirmou que o "Porto de Rio Grande tem capacidade para um ser um HUB forte no RS" e que pode ser o 2º porto do Brasil, atrás apenas do Porto de Santos.
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