O governo Lula (PT) mantém inicialmente as agendas oficiais no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (14), um dia após as explosões na Praça dos Três Poderes.
O presidente vai receber as cartas credenciais de novos embaixadores estrangeiros, uma cerimônia que segue alguns ritos específicos. Os diplomatas costumam entrar pela área lateral do palácio e, após o encontro com Lula, descem a rampa do Planalto.
Os dragões da independência já se posicionaram para a cerimônia, assim como a banda militar. Alguns auxiliares que trabalham no palácio apenas trabalham em alternativas, porque há a previsão de chuva.
Na noite do atentado, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Antonio Amaro, havia dito que o palácio estava em segurança e que o presidente poderia despachar no local, se quisesse.
"Está sendo completada a varredura, o palácio está em segurança, dispositivo de segurança reforçado. Não tem problema nenhum", afirmou Amaro, após vistoriar o térreo do Planalto e conversar com militares que comandam a segurança.
"Foi feito reforço do perímetro, foi feita varredura externa, está sendo feita varredura interna. Nada encontrado. Estamos em segurança, com certeza", completou.
A segurança do Palácio do Planalto foi reforçada logo após as explosões serem ouvidas. Foi acionado o Plano Escuto, que prevê o reforço de agentes e a atuação de militares do Exército.
Na noite desta quarta (13), um homem morreu ao se explodir em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), após a detonação de bombas em dois locais da praça dos Três Poderes.
Ele foi identificado pela polícia como sendo Francisco Wanderley Luiz, 59, um chaveiro dono de um carro encontrado com explosivos nas proximidades e que disputou a eleição de 2020 como candidato a vereador pelo PL, com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC).
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