Estão previstas concessões de trechos rodoviários, a intensificação da fiscalização da pesagem e o apoio ao licenciamento ambiental para rodovias. Há previsão de nove leilões para concessão de corredores rodoviários importantes ao agronegócio, totalizando 5,5 mil km (sendo 1 mil km em duplicação) e investimentos de R$ 91,4 bilhões.
O plano também inclui projetos ferroviários, como trechos da Fiol 2 e da Transnordestina, e leilão do corredor Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico)/Ferrovia de Integração Leste Oeste (Fiol), projeto que totaliza 1,7 mil km de trilhos, com um investimento estimado de R$ 99,7 bilhões. Há também a previsão de início das operações da Transnordestina, no trecho de Bela Vista (PI) a Iguatu (CE).
Dos cinco principais corredores rodoviários agrícolas, o Ministério dos Transportes estima que sejam movimentados 20 milhões de toneladas pela BR-163, 16 milhões de toneladas pela BR-364, 4 milhões de toneladas pela BR-242, 11 milhões de toneladas pela BR-155/158/FNS/EFC e 9 milhões de toneladas pela BR-135.
Na área portuária, a previsão é de aumento nos investimentos públicos e privados. Os investimentos públicos devem totalizar R$ 1,7 bilhão, contra R$ 1,04 bilhão empenhados em 2024. Já do setor privado são esperados R$ 18 bilhões, 32% mais que os R$ 13,6 bilhões verificados no ano passado.
A previsão de aumento de investimentos no setor portuário se deve principalmente a novas concessões e arrendamentos em portos como Itaguaí, Santos e Paranaguá. O governo federal estima que as concessões e arrendamentos totalizarão R$ 20 bilhões até o fim de 2026. As obras contemplam dragagens e modernização da infraestrutura.
Entre as hidrovias, que foram responsáveis por transportar 127,23 milhões de toneladas de produtos agrícolas em 2024, o governo prevê investir R$ 946 milhões, R$ 178 milhões a mais que em 2024. Uma das apostas para o setor é conceder as principais hidrovias do País, incluindo os rios Madeira, Paraguai, Lagoa Mirim, Barra Norte, Tocantins e Tapajós. Esses rios têm enfrentado secas severas nos últimos anos, impossibilitando a navegação por longos períodos. O governo entende que concedê-los à iniciativa privada possibilitará medidas mitigatórias mais céleres.
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