2 dias atrás 3

Memorando de Entendimento entre suecos e gaúchos pretende promover inovação

Está prevista para esta quinta-feira (20), na Suécia, a assinatura do Memorando de Entendimento (MOU) entre Techarena, Instituto Caldeira e a Invest RS, Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, para fomentar ações de inovação entre empreendedores nórdicos e gaúchos. A iniciativa faz parte da agenda do governador Eduardo Leite na Europa, que começa por Estocolmo e depois segue para a Holanda, onde ele se encontra com a comitiva do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, para observar soluções de combate a enchentes.

Continue sua leitura, escolha seu plano agora!

Está prevista para esta quinta-feira (20), na Suécia, a assinatura do Memorando de Entendimento (MOU) entre Techarena, Instituto Caldeira e a Invest RS, Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, para fomentar ações de inovação entre empreendedores nórdicos e gaúchos. A iniciativa faz parte da agenda do governador Eduardo Leite na Europa, que começa por Estocolmo e depois segue para a Holanda, onde ele se encontra com a comitiva do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, para observar soluções de combate a enchentes.

Sobre a assinatura do acordo com a Techarena, plataforma que promove eventos de tecnologia e negócios e conecta investidores, o presidente da Invest RS, Rafael Prikladnicki, assinala que a ideia é aproximar o ecossistema de inovação da Escandinávia, particularmente o sueco, e a Capital gaúcha. “A Suécia é uma das principais nações no ranking de inovação da União Europeia e é importante para os gaúchos estarem perto de ambientes como esse”, comenta.

De acordo com Prikladnicki, o papel da Invest RS nessa cooperação será o de facilitar o entendimento do mercado do Rio Grande do Sul para empresas suecas e vice-versa, buscando a meta de fomentar o desenvolvimento de startups nas duas regiões. Já o CEO do Instituto Caldeira, Pedro Valério, frisa que o termo de entendimento sela, definitivamente, uma relação mais conectada da nação nórdica com o Rio Grande do Sul.

“Com o objetivo claro de a gente se aproximar de um dos principais países do mundo ligados à promoção da inovação, transição energética e outros assuntos que são extremamente relevantes para a realidade gaúcha”, salienta o executivo. Valério acrescenta que a iniciativa também confirma a intenção do Instituto Caldeira de ser um hub global, localizado em Porto Alegre, se conectando a parceiros internacionais.

Sistemas de diques e comportas serão analisados na Holanda

Se na Suécia o tema central será as novas tecnologias, na Holanda um dos fatores de atenção por parte da missão gaúcha formada por integrantes do governo do Estado e da prefeitura de Porto Alegre será uma antiga resposta para a prevenção de enchentes: diques e comportas. Apesar de não ser uma novidade no mundo, o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Bruno Vanuzzi, comenta que é preciso avaliar quais mecanismos poderão ser aproveitados para cenário brasileiro.

A delegação gaúcha começa a sua agenda de atividades nos Países Baixos a partir de sexta-feira (21). O dirigente antecipa que as principais soluções a serem analisadas deverão estar na área de diques e comportas, porque são “as especialidades” da Holanda, que tem grande parte do seu território abaixo do nível do mar, então estão acostumados com o tema da estanqueidade (impedir vazamentos).

“Casa de bombas talvez não seja o que a gente vai ver de mais interessante lá, porque casa de bombas é para proteção contra alagamentos e não contra inundação”, aponta o diretor-geral do Dmae. Ele explica que o alagamento é a água que acumula com a chuva e a inundação é a invasão de águas provenientes de rios ou mar, ou seja, são problemas diferentes. Porém, mesmo que o foco seja o enfrentamento das enchentes, Vanuzzi diz que também deverão ser apresentadas medidas contra alagamentos.

O dirigente destaca que é importante conhecer as estratégias de um país que tem muita experiência quando o assunto é inundação e que conseguiu vencer essa batalha. Ele cita que o objetivo da viagem é avaliar quais são os desafios operacionais e de implantação de contramedidas, porque às vezes uma determinada ação pode ser robusta, mas pode apresentar uma dificuldade de implantação em outro contexto, seja por algum motivo ambiental ou financeiro.

Vanuzzi lembra que também participará das visitas técnicas na Holanda o professor e consultor da Rhama Analysis, Carlos Tucci, que coordenou o projeto de elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Porto Alegre e faz estudos para aprimorar o sistema de proteção de cheias da Capital. “Queremos entender o que é mais adequado para os problemas que nós temos”, reforça Vanuzzi.

Segundo o diretor-geral do Dmae, é preciso levar em consideração a questão da compatibilidade da operacionalidade dos mecanismos usados. Ele adverte que se a operação for totalmente automatizada, computadorizada, seria mais difícil implementá-la na realidade atual do Brasil, devido a um elevado custo de manutenção. Vanuzzi sustenta que a necessidade local é de estruturas robustas e de fácil operação.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro