O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, convidou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para participar do Comitê de Riscos do banco, com objetivo de que ajude a aprofundar análises e a propor políticas públicas de combate a golpes e crimes financeiros.
Nesta terça-feira (11), o presidente da Febraban, Isaac Sidney, informou que o prejuízo com golpes subiu 17% em 2024, passando de R$ 8,6 bilhões em 2023 para R$ 10,1 bilhões no ano passado.
A maior parte do prejuízo fica concentrada em fraudes sobre canais eletrônicos e cartões de débito —as perdas somam R$ 10 bilhões nos dois anos. Os golpes visando o Pix também estão em tendência de alta, com prejuízos acumulados em dois anos de R$ 2,7 bilhões.
"Apesar de o BNDES não ser alvo dessas quadrilhas, o enfrentamento desse tipo de crime é uma questão estratégica não só no Brasil, como no mundo", afirma Mercadante.
"O apoio da Polícia Federal será fundamental para avançarmos em ações consistentes de segurança para todo o sistema financeiro e o BNDES, como membro da Febraban, poderá contribuir para o aprofundamento do tema", acrescenta.
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