De acordo com o plano proposto, o braço com fins lucrativos da criadora do ChatGPT se tornaria uma corporação de benefício público (PBC) sediada em Delaware. Essa estrutura tem como objetivo levar em consideração interesses da sociedade, além da geração de valor aos acionistas.
A OpenAI tem procurado aplicar mudanças para atrair investimentos, à medida que o seu caro investimento na obtenção da inteligência artificial geral – uma IA que supere a inteligência humana – é acelerado.
A mais recente rodada de financiamento, de 6,6 bilhões de dólares e que avaliou a companhia em 157 bilhões de dólares, depende da OpenAI conseguir derrubar sua estrutura corporativa e remover um limite de lucro para investidores dentro de dois anos, informou a Reuters em outubro.
A organização sem fins lucrativos, por sua vez, terá uma "participação significativa" na corporação de benefício público, na forma de ações, conforme determinado por consultores financeiros independentes, disse a OpenAI, acrescentando que será uma das "organizações sem fins lucrativos com melhores recursos da história".
A OpenAI foi lançada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos com foco em pesquisa, mas criou uma unidade com fins lucrativos quatro anos depois para garantir financiamento para os altos custos de desenvolvimento da IA. A estrutura incomum deu o controle da unidade com fins lucrativos para a outra sem fins lucrativos e que ficou sob os holofotes no ano passado, quando Sam Altman foi demitido do cargo de presidente-executivo e retornou ao posto dias depois de protestos de funcionários da empresa.
"Mais uma vez, precisamos levantar mais capital do que imaginávamos. Os investidores querem nos apoiar, mas nessa escala de capital precisamos de recursos convencionais", disse a startup apoiada pela Microsoft nesta sexta-feira.
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