Coordenador do grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho afirma que "o silêncio da elite" em relação ao plano de militares que, segundo a Polícia Federal, pretendiam matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, é "ensurdecedor".
"Se os golpistas fossem de esquerda, de um governo democrático e popular, as reações seriam com certeza muito mais intensas, muito mais rápidas, muito mais enérgicas. Estariam pedindo a cabeça do Lula. Quem estaria preso seria ele. Com ou sem responsabilidade", diz o advogado.
Segundo a investigação, as cinco pessoas presas nesta terça-feira (19) (quatro militares e um policial federal) conversavam em 2022 em um aplicativo de mensagens sobre o plano para matar o presidente e o vice eleitos e o ministro do STF.
A operação desta terça foi autorizada por Moraes. Os alvos foram o general da reserva Mario Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares.
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