Só três pessoas podem acionar esse alerta. Segundo a prefeitura, o envio da mensagem é restrito ao subsecretário da Defesa Civil Municipal, Rodrigo Gonçalves, ao prefeito da cidade, Eduardo Paes, e ao gerente de monitoramento e alerta da prefeitura do Rio.
O dispositivo foi implementado pelo governo federal como parte de um novo protocolo de segurança para desastres naturais. Ele complementa outras ferramentas já utilizadas pela Defesa Civil, como SMS, mensagens por aplicativos e notificações em TV por assinatura.
A ferramenta foi inspirada em sistemas já utilizados em outros países, como Estados Unidos e Japão, e vem sendo testada no Brasil desde 2024. A expectativa é que o uso do alerta seja aprimorado, evitando alarmes desnecessários e garantindo que apenas as áreas realmente afetadas recebam as mensagens.
Os alertas são classificados em dois níveis de severidade:
- Alerta extremo: utilizado em situações de risco grave à vida ou à propriedade. O som emitido é alto e contínuo, forçando a atenção imediata do usuário.
- Alerta severo: indica necessidade de precaução, mas com menor nível de urgência. O som é mais discreto, semelhante ao de uma mensagem de texto.
As notificações permanecem visíveis até que o usuário confirme a leitura. Para receber o alerta, não é necessário cadastro, mas o celular precisa ser compatível com a tecnologia e estar conectado a uma rede de telefonia móvel. Durante a ativação do sistema no Rio de Janeiro, algumas pessoas relataram que não receberam a notificação, o que indica a necessidade de ajustes para garantir a cobertura total.
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