Ou um de 13 terapeutas ou o ChatGPT responderam a um total de 18 vinhetas de conversas de terapia de casal. As respostas foram avaliadas pelos 830 participantes do estudo. As vinhetas de conversa são representações curtas e cênicas de uma situação cotidiana, ilustrando um aspecto específico de um tópico.
De acordo com o estudo, para os leigos, os padrões de linguagem e as respostas geradas pelo ChatGPT em sessões fictícias de terapia de casais são difíceis de distinguir, em relação às de psicoterapeutas reais. Já em relação aos fatores efetivos, ou seja, a eficácia da psicoterapia, as respostas do ChatGPT receberam, em geral, notas melhores.
O resultado parece um grande êxito para a IA, mas para especialistas independentes, o estudo tem pouca relevância "para a questão de se a IA pode ser eficaz na psicoterapia", devido à forma como foi estruturado, explica Löchner.
Lasse Sander, chefe do grupo de pesquisa em sociologia médica da Universidade de Freiburg, também duvida da validade do estudo: "Terapia de casal não é psicoterapia. O objetivo da psicoterapia é reduzir os sintomas de uma doença mental."
Potencial da IA na psicoterapia
Em princípio, porém, Sander acredita que um chatbot tem "enormes vantagens, especialmente em vista da falta de opções de terapia": "Ele exige recursos modestos, está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e se pode contatá-lo de forma relativamente anônima, o que é uma vantagem para quem sofre um alto nível de estigma. Muitos com estresse psicológico não procuram psicoterapia, mesmo que ela esteja disponível gratuitamente."
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