“Vou ficar no Brasil, já estava tentando voltar para o Brasil antes da guerra, mas tive alguns problemas. Vou continuar minha vida aqui”, acrescentou a jovem.
Presidente Lula recebe repatriados de Gaza na Base Aérea de Brasília — Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
O grupo foi recebido por autoridades brasileiras, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em declaração à imprensa, Shahed contou que morava em São Paulo, mas teve que ir para a Faixa de Gaza porque a mãe ficou doente e queria se despedir da família. Ela disse, ainda, que morou na região do conflito durante um ano e meio.
Entre os 32 repatriados, além de 22 cidadãos brasileiros (natos ou naturalizados), há 10 palestinos – três parentes de primeiro grau de brasileiros, e sete portadores do Registro Nacional de Migração (RNM) que devem receber status de refugiados. Eles estavam no Sul da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younis e Rafah.
A saída de Gaza começou na manhã deste domingo (12), quando o grupo se deslocou para o controle migratório palestino da região. Depois, de acordo com informações do Itamaraty, os brasileiros saíram do local e seguiram para a estação do Egito (2 km de percurso de ônibus).
Lá, foram recepcionados pela equipe da embaixada do Brasil no Cairo e submetidos aos trâmites migratórios de entrada naquele país.
Após passar pela imigração, os brasileiros almoçaram e depois seguiram viagem para o Cairo, capital do Egito. O transporte foi feito em veículos contratados pela embaixada do Brasil no Egito e durou cerca de seis horas.
A aeronave da FAB aguardava a chegada dos brasileiros em uma base aérea localizada próximo ao Cairo. Após passarem a noite em um hotel no Cairo, os brasileiros embarcaram para o Brasil na manhã desta segunda.
O avião fez duas paradas técnicas, uma em La Palma, na Espanha, e outra já em solo brasileiro, em Recife, capital pernambucana.
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