Janelas quebraram a quilômetros de distância e pessoas foram jogadas no chão. Segundo relatos da época, as pessoas viram uma luz azul "tão brilhante como o Sol" riscando o céu, seguido da explosão, que formou um "pilar de fogo" e deixou o horizonte avermelhado.
Som de explosão foi semelhante a disparo de canhão. Moradores das comunidades nativas afetadas disseram que ficou tão quente que era como se "suas camisetas estivessem pegando fogo". Nas noites que seguiram, o céu pareceu mais claro — o que permitiu a tomada de fotografias noturnas famosas até hoje.
Todas as árvores próximas ao local da explosão foram derrubadas. O impacto formou um círculo com as copas voltadas para o lado de fora. Outras árvores mais distantes do epicentro perderam seus galhos e foram queimadas, mas permaneceram de pé. Segundo a Sociedade Americana de Física, o mesmo aconteceu com árvores em Hiroshima em 1945, depois que a cidade japonesa foi atingida por uma bomba nuclear.
Primeira expedição só chegou a local de queda 19 anos depois. "Como tudo ocorreu paralelamente a Primeira Guerra Mundial, a expedição só chegou ao local em 1927", diz Rojas. O geólogo russo Leonid Kulik conseguiu convencer o governo soviético a pagar uma viagem para resgatar o ferro que veio com o meteoro.

Poucas expedições foram realizadas até epicentro do impacto. No local, não foi encontrada nenhuma cratera e nem mesmo fragmentos do asteroide, o que levou muitos a duvidarem da explosão, que hoje é consenso na comunidade científica.
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro